O projeto para a construção do Parque da Cidade de Belém, cuja primeira etapa foi entregue na última sexta, 27, inclui, além da área destinada ao lazer e prática de esportes, duas grandes estruturas que vão abrigar os espaços onde acontecerão as discussões sobre mudanças climáticas.
A COP 30 vai ter espaços especiais para a participação das comitivas internacionais e da sociedade civil organizada, com participação de importantes movimentos sociais da Amazônia. O Parque da Cidade é o lugar onde a COP30 ganhará os espaços para as reuniões com a zona verde, de participação social, e a zona azul, onde ocorrerão as negociações.
A zona verde está com obras avançadas e a construção e adaptação são de responsabilidade do país organizador, nesse caso o Brasil. A zona azul terá o espaço cedido à Organização das Nações Unidas, (ONU), que montará a estrutura para a COP30.
Na abertura do Parque da Cidade para a população, na última sexta, o senador Jader Barbalho (MDB) destacou a importância dos investimentos realizados pelos governos federal e estadual em obras e melhorias de infraestrutura voltadas para a realização da COP30. “São ações que deixam um legado duradouro para Belém e para a população”, destaca.
Segundo ele, além de preparar Belém para sediar um dos eventos climáticos mais relevantes do mundo, os investimentos contribuirão para o desenvolvimento urbano, a mobilidade, o saneamento e a qualidade de vida dos moradores, reafirmando o compromisso com o progresso sustentável da capital paraense.
O senador Jader destaca que o novo espaço de lazer é uma importante conquista para a população.
“Todo trabalhador tem direito ao lazer e ao descanso, tem o direito de passar momentos de entretenimento junto à família. E cabe ao Poder Público proporcionar esse direito. Nessa oportunidade em que festejamos o novo espaço, dedicamos a todo trabalhador belenense, que agora conta com um local digno para usufruir em seus dias de folga”, comemorou o senador, ao lado do governador Helder Barbalho.
Futura sede da COP30 o Parque da Cidade já possui inúmeras opções de esporte e diversão que podem ser vivenciadas gratuitamente, incluindo a primeira colônia de férias pública do Brasil. São 14 ambientes voltados à prática de esporte e recreação, como quadras esportivas, academia ao ar livre, playground, pista de corrida, skatepark com dimensões olímpicas, e o segundo maior do País, e ciclovias, construídos com soluções de baixo impacto ambiental.
“Parabenizo nosso governador Helder, que teve a sensibilidade de entender que o lazer é a vivência do tempo livre, incorporado à ambiência sociocultural que permite que todo paraense – e em especial nossa população de todas as regiões de Belém – possam ter atividades recreativas e esportivas, descansar, minimizar o estresse, recuperar energias, enfim, tudo isso dentro de um espaço moderno e seguro. É um parque para todos”, destacou o senador Jader.
CULTURA
Jader Barbalho foi governador do Pará por dois mandatos: o primeiro de 1983 a 1987 e o 2º de 1991 a 1994. Durante seus mandatos promoveu melhorias na infraestrutura do Estado do Pará em todas as áreas. Foi responsável, entre outras importantes obras, pela criação da Fundação Cultural Tancredo Neves, como é conhecido o Centur.
“Foi uma obra que inaugurei para acolher e homenagear os nossos talentos e também porque no Pará não havia um espaço que abrigasse grandes reuniões, seminários ou feiras. À época foi o maior e mais moderno centro cultural da região Norte, palco de exposições artísticas vindas de todos os municípios e que aconteciam no Projeto Preamar”, recorda o senador Jader Barbalho.
Segundo ele, com o Centur, o Pará ganhou seu primeiro centro de convenções e passou a abrigar eventos nacionais e internacionais de grande importância como foi o caso do Seminário Internacional sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente, uma espécie de preparatória para a Rio-92, entre muitos outros. Foi construído com recursos do Estado, sem nenhum financiamento externo.
Jader Barbalho também foi responsável pela criação do Museu do Estado do Pará (MEP), que dispõe de um acervo diverso, composto de pinturas, mobiliário, acessórios, fotografias, entre outros bens, que incluem o próprio edifício como testemunhos de diferentes contextos da história do Pará.