Prefeito eleito de Belém, Igor Normando (MDB) fez sua primeira reunião com a equipe de transição de gestão nesta quarta-feira, 30. E pela parte da tarde, em entrevistas concedidas a veículos do GRUPO RBA, anunciou os nomes de integrantes do grupo responsável por obter informações junto a membros da atual administração municipal, cujo mandato termina em 31 de dezembro.
Além do coordenador, o vice-prefeito eleito Cássio Andrade (PSB), fazem parte da equipe de transição: Carlos Maneschy, presidente da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Pará (Prodepa); Marcos Matos, diretor de Fiscalização e Auditor da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefa); André Bassalo, controlador-geral do Estado do Pará; Ana Carolina Glück Paul, procuradora-geral adjunta da Procuradoria Geral do Estado (PGE); Humberto Bozi, secretário adjunto de Gestão das Usinas da Paz; Cleidson Chaves, ex-vereador de Pau D’Arco; Heloísa Guimarães, diretora-presidente da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna; e Patrick Tranjan, secretário adjunto de Planejamento de Finanças da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
Em seu perfil oficial no Instagram, a Prefeitura de Belém havia informado, no dia 29 de outubro, que aguardava a manifestação oficial do prefeito eleito sobre os componentes de sua equipe, para que então a atual gestão anunciasse seus indicados. Juntos eles formarão uma comissão de transição mista, com prazo de conclusão de trabalhos para o dia 30 de janeiro de 2025.
De acordo com Normando, conforme as informações forem chegando, haverá uma ampla análise dos números que correspondem à zeladoria urbana – quantidade de médicos, remédios, contratos a vencer, estoques, contrato do lixo, limpeza da cidade, obras em andamento, dentre outros.
Contingenciamento de 10% da máquina e folha
Uma medida já é certa: haverá contingenciamento de no mínimo 10% do custeio da máquina pública e da folha de pagamento de pessoal para que a administração conte com algum recurso para poder investir.
O eleito não deu pistas sobre o secretariado, limitando-se a dizer que busca nomes adequados a um perfil que será essencialmente técnico, e ao mesmo tempo possua sensibilidade social.
“Adianto ainda que nenhuma obra em andamento ou licitada será embargada ou parada. Administração pública é impessoal. O dono da obra é a prefeitura, é a população. E a população não pode ser prejudicada com isso. A gestão está à frente da política”, encerrou.