Ainda no aeroporto de Nova Iorque, após participar da Semana do Clima, o governador Helder Barbalho (MDB) gravou nesta quinta-feira, 25, um vídeo comemorando a aprovação na Câmara do projeto que transfere, de forma simbólica, a capital do Brasil para Belém durante a COP30. Helder revelou que a iniciativa da deputada Duda Salabert (PDT-MG) foi fruto de um combinado entre os dois.
Na gravação, o governador resgata um vídeo anterior em que já mencionava a possibilidade de Belém ser capital do país no período da conferência. Ele destacou que a matéria tem como relator o deputado federal José Priante (MDB-PA) e ressaltou o peso político da medida.
“Estou em contato com o presidente do Senado para que a gente possa colocar um relator que tenha a total concordância, porque chegou a vez da Amazônia. É Belém do Pará podendo se transformar na capital do Brasil já sendo a capital da Amazônia, a capital do mundo para o meio ambiente. É o Pará lá em cima, eu tô muito orgulhoso, é isso que a gente quer. É o Pará cada vez mais forte, cada vez mais potente”, afirmou.
O prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), também se manifestou nas redes sociais. Em vídeo, ele disse que a decisão representa um momento de reconhecimento às cidades amazônicas.
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“Esse é um momento importante de visibilidade e sobretudo de reconhecimento às cidades amazônicas”, afirmou. O prefeito agradeceu à Câmara dos Deputados e disse ter as melhores expectativas quanto à aprovação unânime no Senado. “Para que essa conquista seja marcante para todos os cidadãos e cidadãs. Mais do que orgulho, é uma satisfação dizer que seremos capital do Brasil durante a COP30”, completou.
O projeto aprovado pela Câmara prevê a transferência simbólica da capital federal de Brasília para Belém entre os dias 11 e 21 de novembro de 2025, período da COP30. Nesse intervalo, os três Poderes da República poderão se instalar na cidade, e atos do presidente e ministros serão datados na capital paraense.
A proposta, apresentada por Duda Salabert, tem caráter simbólico e busca reforçar o protagonismo da Amazônia nas negociações climáticas globais. Agora, o texto segue para análise do Senado.
