Uma “viagem” sensorial ao Japão esteve à disposição de quem queria mergulhar na cultura nipônica sem sair da capital paraense. No terceiro piso do shopping Pátio Belém, bairro Batista Campos, a Feira Nipo Brasileira teve início na sexta-feira (11) e seguiu durante o fim de semana.
Organizada em parceria com a Associação Pan-Amazônica Nipo-Brasileira, a Feira reuniu 17 expositores. Segundo Mami Ito, coordenadora da Feira, a proposta vai além do comércio: é também educativa e afetiva. “Tentando trazer um pouquinho mais da cultura, a gente está trazendo várias apresentações culturais, mini oficinas também dentro da Feira, onde tem as oficinas de kirigami e origami”, explica.
Proporcionando experiências imersivas, a Feira se consolida como espaço de apoio à economia criativa e aos pequenos negócios. Ethan Nishimura, 32 anos, foi um dos empreendedores presentes. “A gente se chama Asian Mini Store. Temos várias coisinhas da cultura pop japonesa, mas como veio o boom das séries coreanas e tudo mais, resolvemos abranger para a cultura pop de modo asiático no geral”, comenta ele, sobre os itens, que variam de R$3 a R$50, como os bottons, photocards e até o Tamagotchi. “Como ele é da cultura japonesa e muita gente da geração Z está conhecendo agora, está tendo bastante saída também”.
Notícias Relacionadas
Para o Pátio Belém, receber o evento é uma forma de valorizar a diversidade cultural e fomentar a economia local. É o que diz Márcio Almeida, coordenador de marketing do shopping. “A cultura japonesa, que é tão presente na nossa região, não poderia ficar de fora. Surgiu a oportunidade e trouxemos para cá. Essa é a primeira edição da Feira Nipo aqui, de muitas que virão”.
Para quem visitava, a surpresa foi agradável. A contadora Karime Bueres, 27 anos, ficou encantada ao encontrar a Feira. “É a primeira vez que eu participo e eu sempre quis conhecer. Eu estava no shopping e resolvi entrar. Estou adorando. A comida é o que mais chama atenção. Eu adorei a yakisoba, e o ambiente também, as pessoas são bem engajadas”. E foi lá que ela acabou fazendo amizade com a dentista Ligerlania Silva, 34 anos.
“Vi que tava tendo aqui no shopping e fiquei curiosa pra vir. Tenho curiosidade pela cultura. Vim atrás da comida. Provei um suco muito bom”, revelou Ligerlania, influenciada pela cultura através dos doramas.
