A 23ª edição da Feira da Diversidade, promovida pela ONG Arte pela Vida, promete movimentar Belém no próximo fim de semana, dias 12 e 13 de setembro, trazendo novamente uma mistura de cultura, arte, gastronomia e empreendedorismo. O evento, que tem como objetivo dar visibilidade a grupos historicamente alvos de preconceito, é organizado integralmente por voluntários da ONG e conta com uma ampla programação.
“Nesta edição, nós estamos trabalhando com vários diferenciais. Falamos da moda inclusiva e da moda construtiva. O espaço de moda, nós queremos muito falar da moda paraense, da moda amazônica. Valorizando os empreendedores. E abrimos também um espaço em parceria com a Programação Cultural, como a apresentação do grupo de dança da Pestalozzi, o balé dos cadeirantes”, destacou Davidson Porteglio, coordenador da feira. “Chamamos a sociedade para compartilhar desse espaço maravilhoso, que abre as portas para esse evento grandioso e valoriza cada vez mais o empreendedor. Esse é o nosso foco principal: que ele tenha mercado, participe dos eventos, faça networking construtivo e ganhe visibilidade e poder econômico”, acrescenta.
O evento, que começou como uma feira LGBTQIA+, hoje engloba diversas causas, como o movimento negro, populações quilombolas e indígenas, mães solo e empreendedores da diversidade. Cada empreendedor é incentivado a levar sua rede de contatos, ampliando o alcance do evento. “Quando você se une a esse movimento de cultura, de arte, de gastronomia, falando do mercado do Pará e da Amazônia, você tem um grande alcance na mídia e no mercado econômico. Nossa estimativa é que entre 3.500 a 4.000 pessoas participem da feira nos dois dias”, afirmou o coordenador.
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A seleção dos expositores é feita de forma criteriosa, diz o coordenador. “Avaliamos o produto que ele comercializa, se é criativo, se fala com a proposta do projeto, se contribui para a desconstrução de preconceitos. Observamos também o comportamento dele no mercado e sua representatividade dentro da comunidade da diversidade. Tudo isso garante que a feira seja inclusiva e engajada com a igualdade”, explicou Davidson.
Além do fortalecimento econômico e da visibilidade para os empreendedores, a feira mantém seu compromisso com ações de saúde e prevenção. “Temos a participação de movimentos de saúde pública, que vão realizar testagem e acompanhamento voltados à saúde. Isso acontece na sexta e no sábado, das 10h às 18h”, disse Davidson.
Por fim, ele diz que o planejamento da ONG não para. Após esta edição, já está sendo preparada a próxima, prevista para dezembro. “Vamos trazer o ‘Natal da Diversidade’, nos dias 5 e 6 de dezembro, com um mega evento celebrando o ano, abrindo oportunidades para novos grupos e construindo uma edição histórica de encerramento do ano”, finalizou.
