Após um longo período de elevação, o preço da farinha de mandioca registrou uma queda em julho deste ano, conforme balanço divulgado ontem (23) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese/PA). Esse recuo compõe uma queda em itens da cesta básica de alimentos dos paraenses. A farinha apresentou recuo de preço pela primeira vez em 2024, com quase 2,00%. A redução representa um alívio no bolso dos consumidores.
Segundo o Dieese/PA, até o primeiro semestre de 2024, o valor do quilo da farinha de mandioca, comercializada em feiras livres, mercados e supermercados da capital, continuava a subir, refletindo um impacto direto na cesta básica. Em junho, o quilo chegou a ser vendido, em média, por R$11,15; mas em julho, o preço caiu para R$10,94, uma diminuição de 1,88%.
Entretanto, mesmo com a queda recente, os aumentos acumulados superam a inflação do período, que deveria ser de 2,95% no ano – considerando janeiro a julho de 2024; e 4,06% em 12 meses (julho de 2024-2023).
A farinha de mandioca, essencial na dieta da população local, não só tem um papel significativo na mesa dos paraenses, como também na economia do estado. O Pará é responsável por mais de 90% da produção nacional de farinha, gerando mais de 4 milhões de toneladas anualmente.
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A farinha de mandioca apresentou a seguinte trajetória de preço, em média, nos últimos meses: em julho de 2023, o preço do kg do produto foi comercializado a R$10,10; encerrou em dezembro do ano passado custando R$10,39. Iniciou este ano, em janeiro, sendo comercializada por R$10,46.
O levantamento revela, ainda, que a cesta básica de alimentos em Belém recuou cerca de 2% no último mês, com custo médio de R$682,39. Essa diminuição de preços foi observada em mais da metade dos itens que compõem a cesta, incluindo a farinha de mandioca.
