EXPECTATIVA

Faltam 15 dias para o G20 Brasil: debate será realizado em Belém

Ministro das Cidades, Jader Filho, ressaltou a importância do acompanhamento das ações com prefeitos e governadores

Ministro das Cidades, Jader Filho, ressaltou a importância do acompanhamento das ações com prefeitos e governadores
Ministro das Cidades, Jader Filho, ressaltou a importância do acompanhamento das ações com prefeitos e governadores

O ministro das Cidades, Jader Filho, deu foco à importância de prevenir desastres, em entrevista ao programa “Especial de Domingo”, da GloboNews. A 15 dias da reunião do G20 Brasil – Redução de Desastres, o Ministério das Cidades, em conjunto com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, têm planejado diversas ações para todo o Brasil.

O evento, que será realizado em Belém nos dias 30 e 31 de outubro e 01 de novembro, fará um debate abordando questões críticas relacionadas à gestão de crises e catástrofes em escala global. O G20 desempenha papel crucial na promoção da resiliência e mitigação de riscos nos países membros. No Brasil, o foco é acelerar a prevenção.

De acordo com Jader Filho, os municípios que passarem por situações de risco serão atendidos o mais rápido possível pelo orçamento de aproximadamente R$ 17 bilhões disponibilizado pelo Novo PAC.

“Tudo isso que a gente tem visto, seja no Rio Grande do Sul, com o excesso de águas, ou a seca que está acontecendo aqui na minha Amazônia (Pará), ou até mesmo o que estamos vendo na Flórida, esse é o novo normal. Para isso, a gente precisa tornar nossas cidades mais resilientes, sustentáveis e preparadas para esses eventos climáticos”, analisou o ministro.

Além do investimento, o ministro das Cidades comentou que tem sido feito um processo de acompanhamento junto aos governos estaduais e municipais, para saber quais são as dificuldades de cada cidade e para que as obras do Novo PAC possam ser realizadas com mais frequência.

Reabilitação das cidades afetadas

No caso da seca histórica na Amazônia, outras medidas de assistência tiveram que ser adotadas pelo governo federal. A antecipação do Bolsa Família e os investimentos voltados para o abastecimento de água, alimentos e combustível foram algumas das alternativas encontradas para evitar que a crise escalasse ainda mais no estado do Pará.

A recuperação de municípios em situação de pós-desastre também foi tema de destaque. A adaptação das normativas do Minha Casa, Minha Vida para atender às pessoas que perderam seus lares nas enchentes do Rio Grande do Sul é um dos exemplos de como isso pode ser feito com sucesso.