PREJUÍZO

Fake news refletem nas vendas com uso do Pix em Belém

Entenda a movimentação em torno do Pix no comércio. Vendedores relatam preferências dos clientes e opiniões divergentes.

Marcelo Cabral. Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.
Marcelo Cabral. Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.

Quem trabalha com vendas tem percebido uma movimentação atípica sobre as opiniões com relação ao Pix. O feirante Inácio Paulo, 56, afirma que as últimas informações sobre a ferramenta de pagamento fizeram alguns clientes preferirem pelo uso do cartão de débito.

“Estou vendo que tem gente com dúvidas sobre o Pix, mas continuo preferindo essa forma de pagamento porque é sem taxa, diferente do pagamento no cartão de débito que cobra 3% sobre a compra e o crédito 5%”, explica.

O autônomo Antonio Paiva, 53, afirma que conhece pessoas que trabalham com vendas e que não estão mais aceitando pagamentos por Pix após o burburinho sobre a ferramenta. “Eu continuo aceitando todas as formas, do cartão ao Pix. Aqui na minha venda essas formas são as preferências dos clientes”, afirma o autônomo.

Ruth Menezes, 53, trabalha com a venda de frutas e verduras e aceita todas as formas de pagamento. Ela não notou diferenças em relação ao uso do Pix pelos clientes. “Aqui o pessoal usa mais cartão e Pix para fazer as compras, principalmente o Pix. Até agora continua assim. É a preferência deles (clientes)”.

MENTIRAS

O vendedor Marcelo Cabral, 52, que trabalha com a comercialização de lanches, cafés e refrigerantes, comenta que há muita especulação e fake news com relação ao pagamento feito por Pix, e que isso já está refletindo na clientela. “Tem muita mentira sendo divulgada e isso deixa as pessoas preocupadas ou em dúvida. Aqui, por exemplo, diminuiu o pagamento com Pix com gente preferindo outras formas, como o dinheiro”..