A ilha de Mosqueiro na tarde de ontem (2) de Carnaval estava com uma movimentação bem tranquila. Na Praia do Murubira, os banhistas aproveitaram a tranquilidade na orla. A administradora Bete Melo, 56, foi com o marido e comerciante Odivaldo Saraiva, 56, de Castanhal, aproveitar os dias de folga em Mosqueiro. Sentada na orla em frente à praia, Bete destaca que gosta mais da tranquilidade do que da agitação. “Vamos ficar até terça-feira e sempre quando dá a gente vem aqui”.
Ainda no Murubira, o casal formado pela dona de casa Rita Aguiar, 51, e pelo mecânico Madiel Aguiar, 53, apreciava o movimento na orla da praia. Desde sábado (1°), o casal está em Mosqueiro para curtir não somente a praia, mas também os bloquinhos e demais atrações carnavalescas. “Eu quero ver os bloquinhos porque gosto demais do Carnaval. Ouvir as marchinhas é uma alegria”, afirma Rita.
Na avenida Beira-Mar, em frente à Praia do Chapéu Virado, uma das mais badaladas da ilha, a animação era conduzida pelo “Bloco da Clara”, que arrastava cerca de 20 brincantes, todos com abadá do bloco. A administradora Marta Araújo, 50, explica que o bloco é uma homenagem à mãe dela falecida, que chamava-se Clarissa, mas era mais conhecida como Clara. “Minha mãe gostava muito de Mosqueiro e por isso resolvemos criar o bloco. Já são 10 anos de alegria pelas ruas da ilha, sendo que nos sete últimos fizemos abadá próprio do bloco”, explica Marta que mora no bairro Parque Verde, em Belém.
Ainda na Praia do Chapéu Virado, a autônoma Alessandra Figueiredo, 36, aproveitou a praia tranquila na companhia das familiares Graciete Alves, 72, e Deize Alves, 49. Moradora do bairro Sideral, a autônoma explica que foi em busca de praia e também da alegria momesca. “O bom é que em Mosqueiro dá para aproveitar bem esses dias tanto com praia, quanto com Carnaval”.
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Ali próximo, na avenida Beira-Mar, em frente à Praia do Farol, o esquenta da folia era por conta do bloco “Bora Beber Até Morrer”. Tudo começou por meio de uma brincadeira quando a frase que nomeia o bloco foi falada pelo gerente operacional Rosivaldo Castro, 58. Há quatro anos o bloquinho sai pelas ruas de Mosqueiro reunindo cerca de 15 pessoas, entre amigos e familiares. “Eu moro na Guanabara, em Ananindeua, mas quando é Carnaval a gente se reúne aqui em Mosqueiro para festejar nosso bloquinho”.
Quem aproveitou a tranquilidade que reinava na Praia do Farol no domingo foi o motorista Elias Aquino, que mora em Belém. O motorista foi para Mosqueiro em busca de diversão mais calma nas praias da ilha, para desfrutar os dias de folga. “O movimento aqui está bem calmo. Eu vim mesmo pra ficar na praia pois não sou do Carnaval”, explica.
Para o subprefeito de Mosqueiro, Renato Brandão, a expectativa é muito positiva para o Carnaval da bucólica, com programação diversificada. “É o resgate da alegria, do amor, da família, da segurança. Então, são várias programações com escolas de samba, blocos e trio elétrico. Então, a gente está muito feliz e confiante que esse vai ser o melhor Carnaval de muitos anos que se passaram”.
