CARNAVAL 2025

De Mocidade Olariense a Embaixada: confira os destaques da primeira noite de desfiles em Belém

Aldeia Amazônica vibra na abertura do Carnaval de Belém com quatro escolas de samba em noite de desfiles das agremiações.

A abertura ficou por conta da Mocidade Olariense, seguida de Rancho Não Posso Me Amofinar, Deixa Falar e Embaixada do Império Pedreirense
A abertura ficou por conta da Mocidade Olariense, seguida de Rancho Não Posso Me Amofinar, Deixa Falar e Embaixada do Império Pedreirense Foto: Mauro Ângelo/Diário do Pará

Começou nesta sexta-feira, 14, o desfile das escolas de samba de Belém, no grupo especial. Na primeira noite, quatro escolas participaram da festa na Aldeia Amazônica, Pedreira. A abertura ficou por conta da Mocidade Olariense, seguida de Rancho Não Posso Me AmofinarDeixa Falar e Embaixada do Império Pedreirense — atual campeã, que defende o título neste ano.

O certame é promovido pela Prefeitura de BelémGoverno do Estado e Liga das Escolas de Samba Associadas. “Parabéns a todas as comunidades que trabalharam o ano todo para poder fazer esse lindo desfile. Parabéns à liga e à prefeitura por poderem ter mobilizado o tema sustentabilidade à Amazônia, poder trazer para a avenida vários olhares sobre a nossa floresta, sobre as riquezas do Pará, sobre as riquezas da floresta amazônica”, parabenizou o governador Helder Barbalho, que esteve presente no camarote do carnavalesco Milton Cunha.

Cunha, que é paraense radicado no Rio de Janeiro, ressaltou o crescimento que o Carnaval de Belém vem vivendo. “O tambor da escola de samba quando eu saí daqui, o carnaval era muito forte. Eu me lembro de Joãozinho TrintaLaila fazendo carnaval aqui. Então, eu acho que é uma tentativa de resgatar e trazer de volta o carnaval do Pará como um dos 5 melhores do Brasil. É uma tentativa de emergir. Então vamos, vamos dar visibilidade, vamos falar dele nacionalmente”, exaltou Cunha.

Igor Normando, prefeito de Belém, fez questão de mencionar o esforço financeiro realizado pela atual gestão municipal para viabilizar a festa e parabenizou os participantes. “Nós já fomos o terceiro maior carnaval do Brasil e agora, com muito trabalho, parceria com o governo do Estado, sobretudo com a população de Belém, a gente vai fazer que o nosso carnaval possa ser um dos melhores carnavais do Brasil, gerando emprego, gerando renda, movimentando a economia da nossa cidade”, disse.

Rose Gomes, 53, dona de casa, veio de Icoaraci para prestigiar a festa na Aldeia. “Eu gosto muito, gosto muito do carnaval, acho super interessante. Estou na torcida pela Mocidade, que é lá de Icoaraci”. Josué Neto, 24, músico, vai desfilar no Bole-Bole hoje à noite, mas foi prestigiar as co-irmãs ontem. “Vou desfilar, sim, na bateria. Tenho a expectativa na alta, assim, para a gente fazer um grande desfile e correr tudo bem. Se Deus quiser vamos conquistar de novo, mas hoje é só para curtir”, conta.

Ilma Silva, 64, aposentada, desfila há 4 anos. Ela declara que tinha depressão e o envolvimento com o cotidiano do samba a ajudou a melhorar. “Sempre gostei de dança. Aí quando veio o convite eu aceitei. Isso me ajudou muito. E ajuda muito. Eu amo carnaval”, exalta.

Mocidade Olariense trouxe o tema Icamiabas, as guerreiras amazônicas. O Rancho Não Posso Me Amofinar homenageou o supermercadista Oscar Rodrigues. A Deixa Falar trouxe um enredo sobre as encantarias paraenses. Por fim, a Embaixada do Império Pedreirense trouxe uma reflexão sobre a proteção das águas.

Hoje, desfilam Boêmios da Vila FamosaAcadêmicos de Samba PedreirenseImpério do Samba Quem São ElesPiratas da Batucada e Bole-Bole.