Com a chegada do inverno amazônico, as chuvas se tornam um desafio para quem deseja manter a famosa marquinha de biquíni com a exposição ao sol. Para essas pessoas, o bronzeamento de cabine surge como uma solução prática, garantindo resultados rápidos, mesmo nos dias mais chuvosos.
Foi pela flexibilidade que a área permite que Joseane Santos, 43, proprietária do espaço Josy Leão Spa Bronze Skin, que trabalha há 10 anos no setor de estética, tem três anos dedicados exclusivamente ao bronzeamento, começando pela área natural; mas foi na cabine, no bronze artificial, que encontrou o diferencial há dois anos.
“O bronze de cabine é muito mais prático, principalmente para quem tem uma rotina corrida, o que eu ouvia bastante das minhas clientes. Em cerca de 20 a 30 minutos é possível alcançar o mesmo resultado que se obteria com em uma hora de exposição ao sol. Além disso, os trabalhos podem seguir pela noite, oferecendo flexibilidade para os clientes”, destacou.
A técnica utiliza uma cabine 360º equipada com 24 lâmpadas UVA – radiação ultravioleta tipo A –, garantindo uma radiação controlada que imita o efeito do sol de forma eficiente. “A diferença é que no sol não temos controle sobre a intensidade da radiação, que pode variar muito ao longo do dia, a começar, por exemplo, 32ºC e chegar a 35ºC, fora a sensação térmica que pode passar disso. Já na cabine, isso é ajustado para não causar danos à pele”, explicou.
Além de ser uma alternativa estética, o procedimento tem conquistado espaço como um serviço para quem busca praticidade sem abrir mão dos cuidados com a pele. Este tipo de bronzeamento é indicado para pessoas com restrições à exposição solar direta, como alergias ou condições dermatológicas, evitando prejuízos como queimaduras. Se usado de forma adequada, “sem excessos, pode ter efeitos terapêuticos em algumas condições de pele, como psoríase”, diz Joseane.
“A exposição em excesso, como tudo em excesso, pode causar efeitos negativos. Na cabine temos as lâmpadas que, se fizermos um comparativo, é como se fosse o sol ‘comprimido’. Por isso prezo pelo procedimento individualizado por este fator. Cada cliente tem um fototipo de pele e os protocolos precisam seguir isso”, ressalta.
A cliente Adriana Silva, 37 anos, tem experiência com o procedimento há pelo menos dois anos. “Eu passava muito mal no sol, além de ter alergia a alguns produtos potencializadores. Com o bronzeamento artificial, consigo fazer o procedimento à noite e ainda me sinto mais bonita e confiante. É algo que faço mensalmente”, comenta a influenciadora digital.
Personalização
Outro destaque do serviço é a personalização. Cada cliente além de seguir um protocolo único, tem o design do biquíni, que define a marquinha, cuidadosamente escolhido. “Elas querem ficar, o tempo todo com a cara do verão; aqui o modelo asa-delta estilo colombiano é o mais procurado”, observa a especialista.
Para Joseane, o final de ano traz grande expectativa ao setor, com aumento significativo na demanda, representando um lucro a mais de, pelo menos, 100% acima dos outros meses. Em meses comuns, com atendimento individualizado, ela atende cerca de 10 pessoas ao dia.
“Mas, com Natal e Ano Novo, esse número dobra. São, pelo menos, 20 pessoas por dia. É um serviço que alia estética, bem-estar e praticidade, perfeito para quem quer se cuidar, mesmo para quem está correndo no período de fim de ano e das chuvas”, brinca.
Fique atento
Por outro lado, a empresária lembra que “pessoas com lúpus, urticária solar, porfiria cutânea, erupção solar polimorfa e nas que usam determinados medicamentos não devem se submeter ao bronzeamento, seja natural ou artificial, devido à sensibilidade aumentada à radiação ultravioleta (UV)”.
Essa sensibilidade pode causar reações adversas graves. No caso do uso de medicamentos fotosensibilizantes, como antibióticos, diuréticos, dermatológicos e certos anti-inflamatórios, aumentam a sensibilidade da pele à radiação UV, podendo levar a queimaduras, manchas ou reações alérgicas.