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Combustível já está mais caro em Belém. Saiba onde comprar mais barato

O reajuste do ICMS já encareceu os valores da gasolina , que chega a ser vendida por mais de R$ 7, mas em alguns postos o valor é de R$ 6,17

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Os preços da gasolina em Belém varia entre R$ 6,17 e R$ 7,89, dependendo da forma de pagamento. Thiago (abaixo) diz que vai usar mais o etanol FOTOS: RICARDO AMANAJÁS
Os preços da gasolina em Belém varia entre R$ 6,17 e R$ 7,89, dependendo da forma de pagamento. Thiago (abaixo) diz que vai usar mais o etanol FOTOS: RICARDO AMANAJÁS

Entrou em vigor no dia 1º de fevereiro o reajuste no preço da gasolina, e os consumidores paraenses já sentem no bolso o impacto. Na data, foram acrescidos 10 centavos por litro de gasolina. O aumento ocorre devido a um reajuste no valor do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), instituído pelo Conselho Nacional de Política Fazendária em outubro do ano passado.

Atualmente, os valores praticados ultrapassam R$ 6 por litro. Em Belém, durante os primeiros dias da semana passada, ainda era possível encontrar postos sem o reajuste. Porém, neste domingo (9), o DIÁRIO percorreu alguns estabelecimentos e constatou que já não é mais possível encontrar o combustível sem o reajuste.

O posto com a gasolina mais barata entre os visitados foi o Iccar, localizado na avenida Pedro Álvares Cabral com passagem Mucajá, onde o litro está sendo vendido a R$ 6,17, somente à vista. O segundo mais em conta foi o Petrobras Posto 25, na travessa Antônio Baena com Rômulo Maiorana, onde o litro era comercializado a R$ 6,27, tanto à vista quanto a prazo.

Desde o ano passado, os combustíveis já apresentavam tendência de alta devido à oscilação do câmbio e ao aumento do custo dos fretes. Entre os trabalhadores, os motoristas são os mais impactados, sofrendo diretamente com a redução da margem de lucro das corridas.“Com esses aumentos que tem acontecido constantemente, cada vez mais a margem ela diminui e fica quase que impossível a gente conseguir trabalhar dessa forma”, reclama José Silva, 45, motorista de aplicativo.

Para ele, a alternativa do etanol ainda compensa. “Como o preço do álcool que está abaixo da gasolina, estamos falando aí de quase R$ 1,20, compensa a gente colocar etanol ainda. Mas daqui a pouco, se tiver mais aumento no etanol, já não vai mais compensar. Porque o etanol evapora mais rápido. E aí a gente vai ter que pagar pela gasolina, não tem jeito”, afirma.

Thiago dos Santos, 23, também é motorista de aplicativo e concorda que o uso do etanol tende a aumentar no cotidiano dele. “Na verdade, estou percebendo o aumento agora. Eu estava olhando o preço da gasolina e do etanol, por isso abasteci com etanol, porque essa alta aí não tem condição. Uma alta inexplicável. Inexplicável e inesperada também”, lamenta.