DIA DE FESTA

CIRR promove 'Baile da Matinta' e anima usuários em Belém

Participe do Baile da Matinta no CIIR: uma experiência única com personagens folclóricos da Amazônia e uma versão regional do Halloween.

Na manhã desta sexta-feira (01), os usuários do Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) em Belém vivenciaram uma experiência única durante as sessões de terapia.
Na manhã desta sexta-feira (01), os usuários do Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) em Belém vivenciaram uma experiência única durante as sessões de terapia. Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

Na manhã desta sexta-feira (01), os usuários do Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) em Belém vivenciaram uma experiência única durante as sessões de terapia. O evento, intitulado “Baile da Matinta”, contou com a presença de personagens folclóricos como o saci, o boto, o curupira e a própria Matinta Pereira, que trouxeram uma versão regional do Halloween.

Essa iniciativa teve como objetivo promover a cultura amazônica, explorando mitos e criando uma conexão com outras culturas, e envolveu também os acompanhantes e os profissionais da instituição.

A programação começou com um cortejo por todos os setores de atendimento da instituição, liderada pela Matinta, que convidou a comunidade assistida a se juntar ao Baile. No decorrer da programação, houve também um desfile de fantasias, seguido pela escolha da mais criativa.

A programação começou com um cortejo por todos os setores de atendimento da instituição, liderada pela Matinta, que convidou a comunidade assistida a se juntar ao Baile.
A programação começou com um cortejo por todos os setores de atendimento da instituição, liderada pela Matinta, que convidou a comunidade assistida a se juntar ao Baile. Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

O evento foi finalizado com uma apresentação musical do grupo de reabilitandos que faz parte das oficinas de dança e música. O dia se transformou em uma celebração de fantasias, permitindo que todos os participantes explorassem seu imaginário cultural.

Denize Moraes, supervisora do Setor de Arte e Cultura do Ciir, destaca que essa iniciativa já se tornou uma tradição na instituição.

“Estamos na sexta edição e fazemos questão de trazer essa característica regional para uma data que é muito popular, integrando elementos da cultura de outros países, ao mesmo tempo em que trazemos as nossas próprias lendas para o público. Isso proporciona um momento de interação e conhecimento sobre a nossa cultura regional”, ressalta.

Ela complementa que esse evento é uma maneira criativa de envolver todos na instituição. “Nosso papel, enquanto setor de arte e cultura, é proporcionar ao público, mesmo durante o atendimento, uma experiência cultural, um momento de interação e um alívio na rotina que enfrentam aqui. Assim, nossa missão é tornar esse instante um pouco mais agradável e oferecer um cuidado especial para as pessoas que estão trabalhando no atendimento”, afirmou.

Figurinos com material sustentável

Ela também menciona que os figurinos são feitos de maneira sustentável. “Utilizamos nossa criatividade e um aspecto fundamental, que é a sustentabilidade, para criar nossas ornamentações. Todos os materiais são reaproveitados de atividades realizadas aqui no centro. Pegamos esses materiais e os incorporamos em nossos figurinos. Assim, temos o “baile da Matinta” para promover a interação com o público”, relata.

Antônia Souza, de 26 anos, é mãe de Maria Laura, de 5 anos, que está em reabilitação na instituição há aproximadamente quatro anos. Ela revela que a filha adora participar das atividades oferecidas.

“Nós somos de Nova Esperança do Piriá e passamos muito tempo aqui fazendo as terapias. Esses momentos de lazer são extremamente importantes. A Laura é bastante vaidosa, sempre se apresenta como uma verdadeira princesa. Ela se empolga muito durante as danças e canções com o grupo. Para mim, como mãe, é um alívio vê-la se divertindo e compartilhando esses momentos com outras crianças”, compartilha Antônia.

Fabiane Oliveira, de 41 anos, mãe de Fernando Alexandre, de 13 anos, que já faz reabilitação há cerca de 6 anos, se caracterizaram de vampiros para participar do desfile à fantasia. “Viemos como vampiros com a intenção de ganharmos o desfile. Nós gostamos muito desses momentos de descontração entre as terapias. É bom dar uma quebrada na rotina e ajuda a aliviar o estresse”, comenta.