A Prefeitura de Belém decidiu aplicar uma multa de meio milhão de reais ao Consórcio Ciclus Amazônia, responsável pela coleta de resíduos na capital. Vários moradores denunciaram o acúmulo de lixo pelos bairros da capital nos últimos dias.
Diante da situação, a gestão municipal comunicou através de suas redes sociais que aplicará uma multa pesada à empresa.
Segundo a prefeitura, a concessionária está obrigada a regularizar a situação imediatamente sob pena de novas medidas administrativas. A Ciclus teria alegado à PMB que houve um aumento ‘substancial’ dos resíduos gerados na cidade no último final de semana, o que impactou na limoez urbana e logística entre a coleta e destinação do lixo.
Pelo contrato assinado com a prefeitura de Belém, a empresa receberá R$ 32.668.572,59 por mês por um período de 30 anos, que totalizarão pagamentos na ordem de R$ 11,760 bilhões ao longo das 3 décadas de prestação dos serviços. O contrato foi assinado entre a prefeitura e Ciclus no último dia 7 de fevereiro.
O DIÁRIO esteve pela manhã no bairro do Benguí para registrar as cenas informadas pelos moradores à redação do jornal. Eles estão revoltados por enfrentar a mesma situação diariamente. Na Avenida Padre Bruno Sechi, o descarte irregular de entulho e lixo, somado à sujeira predominante, invade o canteiro, resultando em um cheiro desagradável e trazendo riscos para aqueles que passam pelo local. Os moradores relatam que enfrentam riscos diariamente ao atravessar a pista, uma vez que o canteiro está cheio de lixo.
Na Passagem São Miguel, os moradores relatam que uma considerável quantidade de lixo e entulho está sendo descartada diariamente no meio da passagem, obstruindo o acesso de pedestres e veículos, e deixando a área em condições de sujeira extrema. O mau odor também é um incômodo para quem frequenta a área, assim como a presença de roedores e baratas.