Belém - Faltando menos de um mês para o início das atividades de 2025, o Grupo Para Valorização, Integração e Dignificação do Doente de AIDS (Paravidda) ainda enfrenta dificuldades para garantir a quantidade necessária de alimentos para atender seus assistidos que vivem com HIV e em situação de insegurança alimentar.
Com isso, a instituição iniciou uma campanha de arrecadação de alimentos perecíveis, com foco na proteína animal. São necessários itens como carne, frango, picadinho e peixe para garantir as refeições diárias dos cerca de 70 assistidos pelo Paravidda. Esses indivíduos dependem das refeições oferecidas pela instituição — incluindo café da manhã, almoço, lanche e jantar — na sede localizada no bairro Jurunas, em Belém. Além dos alimentos perecíveis, doações de itens não perecíveis, como arroz, feijão, macarrão, café, leite em pó, óleo, entre outros, também são muito bem-vindas.
De acordo com o presidente do Paravidda, Jair Santos, a alimentação é essencial para a adesão ao tratamento do HIV: “Quando as pessoas utilizam os medicamentos antirretrovirais, elas precisam necessariamente de uma boa alimentação. No momento, estamos enfrentando uma crise de falta de alimentos para garantir a segurança alimentar dos nossos assistidos.”
Sobre o Paravidda
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O Paravidda é uma organização sem fins lucrativos que oferece serviços de assistência social, saúde e educação sexual para pessoas vivendo com HIV/AIDS e outras doenças infecciosas no Pará. Fundada há mais de 25 anos, a instituição nasceu durante a epidemia de HIV/AIDS no Brasil, com o objetivo de ser uma rede de apoio para as pessoas afetadas pelo vírus. Atualmente, o Paravidda atende cerca de 1.500 pessoas cadastradas.
Como Ajudar
As doações podem ser entregues diretamente na sede do Paravidda, localizada na Avenida Roberto Camelier, nº 809, no bairro Jurunas, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Também é possível realizar as doações por meio do Pix, utilizando a chave: 83.366.245/0001-64 (CNPJ).
