
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da Região Metropolitana de Belém registrou uma alta de 1,52% em fevereiro de 2025, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado representa uma aceleração significativa em relação ao mês anterior, quando a variação foi de 0,22%. A região metropolitana de Belém apresentou o quarto maior índice entre as regiões pesquisadas e o segundo maior entre as regiões metropolitanas.
Principais Destaques da Inflação em Fevereiro
- Grupos com Maiores Variações:
- Educação: O grupo Educação liderou o aumento, com uma variação de 5,17%. Os principais subitens que contribuíram para esse resultado foram:
- Ensino fundamental: 8,21%
- Pré-escola: 7,60%
- Ensino médio: 7,46%
- Habitação: O segundo grupo com maior alta foi Habitação, com 5,07%, impulsionado principalmente pelo aumento de 10,98% na energia elétrica residencial.
- Alimentação e Bebidas: Com o maior peso no cálculo do IPCA, este grupo registrou uma alta de 1,84%, impactando significativamente o índice geral.
- Educação: O grupo Educação liderou o aumento, com uma variação de 5,17%. Os principais subitens que contribuíram para esse resultado foram:
- Alimentos com Maiores Aumentos:
- Ovos de galinha: 21,51%
- Melancia: 20,14%
- Brócolis: 16,13%
- Cheiro-verde: 14,09%
- Café moído: 11,48%
- Tomate: 11,19%
- Açaí: 10,87% (produto de grande relevância para a região de Belém).
- Café moído: 65,54%
- Filé-mignon: 31,82%
- Laranja pera: 29,57%
Impactos na Economia Local
O aumento da inflação, especialmente nos grupos de Educação e Habitação, reflete pressões significativas sobre o custo de vida das famílias na Região Metropolitana de Belém. O grupo Alimentação e Bebidas, que possui o maior peso no cálculo do IPCA, também contribuiu para a alta geral, com destaque para produtos como ovos, melancia e açaí, que são itens básicos na dieta local.
O aumento nos preços da energia elétrica residencial (10,98%) também impacta diretamente o orçamento das famílias, especialmente aquelas com renda mais baixa, que são mais sensíveis a variações nos custos de serviços essenciais.
Metodologia da Pesquisa
O IPCA mede a variação dos preços para famílias com renda de 1 a 40 salários-mínimos, enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) considera famílias com rendimento de 1 a 5 salários-mínimos. A pesquisa abrange as principais regiões metropolitanas do Brasil, incluindo Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.