PRESENTES E LEMBRANÇAS

Belém oferece uma grande variedade de produtos regionais

Visitantes que estarão na cidade para a COP 30 encontrarão produtos para os mais variados gostos: bombons de sabores como cupuaçu e açaí.

Belém, Pará, Brasil, CIDADES. Carla Lopes. Lembrancinhas regionais, turístas COP 30.  .   06-03-2025 Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.
Belém, Pará, Brasil, CIDADES. Carla Lopes. Lembrancinhas regionais, turístas COP 30. . 06-03-2025 Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.

Belém - Estamos a poucos meses da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, a COP 30, que será realizada em novembro na capital paraense. Em encontro com autoridades no mês de janeiro em Belém, a secretária-executiva da Casa Civil da Presidência da República, Miriam Belchior, informou que a expectativa é de que Belém receba até 50 mil pessoas ao longo dos dias de programação.

Belém, Pará, Brasil, CIDADES. Darc Chagas. Lembrancinhas regionais, turístas COP 30. Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.

O público deve aquecer a economia local em diferentes áreas, como a de presentes e lembranças regionais. Na feira do Ver-o-Peso não faltam opções para os diferentes gostos e bolsos, desde vestuário, iguarias, decoração até bebidas. Por lá, feirantes veem com ansiedade e bons olhos o mês de novembro, uma época que deve alavancar as vendas nas diversas barracas, com visitantes em busca de algo para comprar.

As camisas com estampas paraenses são opções bastante procuradas, conforme afirma Darc Chagas, 61, que sempre trabalhou com a venda de vestuário no Ver-o-Peso. Na barraca do feirante, há diferentes modelos custando o valor de 45 reais, em especial a que tem estampa da bandeira do Pará. Além destes modelos, também há as opções das camisas com estampas da bandeira paraense com brasão dos times Remo ou Paysandu, a 55 reais. “É para todos os públicos”, comenta.

Chagas explica que há sempre muitos turistas circulando no Ver-o-Peso e que as vendas das camisas são em maior quantidade durante o final de semana. “Nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro, março e julho, sempre tem mais turistas e visitantes. É bom porque garante as nossas vendas e a saída das camisas”, diz o feirante. Com uma rotina de oito horas diárias trabalhando na barraca, Chagas aguarda com expectativa por novembro, quando será realizada a COP 30. “Vai ter muita gente na cidade. Vai ser bom pra quem trabalha aqui”.

Para quem gosta de saborear uma bebida alcoólica, ou presentear alguém com uma “bebida quente”, as cachaças regionais podem ser encontradas em diferentes barracas, preços e tamanhos. A autônoma Rejane Camila, 27, trabalha com a venda de bebidas, entre as quais, a cachaça de jambu. “É a mais famosa e a que tem mais saída com os clientes”. No local, são comercializadas as cachaças de jambu artesanais e industrializadas. Estas últimas variam conforme a marca, custando entre 40 reais e 80 reais a garrafa de 700ml.

Belém, Pará, Brasil, CIDADES. Lembrancinhas regionais, turístas COP 30. Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.

A forma artesanal da bebida é vendida em garrafas de um litro, comercializada a 30 reais, ou ainda em quantidade menor com garrafa de 275ml mais copinho marajoara de cerâmica, custando 20 reais o conjunto com os dois itens. Além destas opções, também são ofertados os conjuntos com canoa de cerâmica mais uma cachaça de jambu 50ml a 20 reais, e também uma cumbuca de cerâmica, mais duas cachaças de jambu 50 ml, geleia de açaí 50 gramas e copinho marajoara a 25 reais. “São diversas opções que deixamos para os nossos clientes aproveitarem desde já”, ressalta Camila.

Das bebidas alcoólicas para as doçuras das iguarias produzidas com frutas regionais. As barracas que trabalham com a comercialização de bombons também fazem muito sucesso com os transeuntes na feira do Ver-o-Peso. A autônoma Carla Lopes, 42, é permissionária em uma destas barracas e afirma que as maiores procuras pelos doces são nos meses da Páscoa, do Círio e Natal.

“Tem turista que quando vem aqui leva logo 50 unidades, com sabores misturados como 20 de cupuaçu, 20 de bacuri e 10 de outro sabor”, explica Lopes, sobre a demanda dos bombons. O destaque nas vendas é o de cupuaçu, custando 2 reais a unidade; em seguida, a preferência dos clientes fica com o de bacuri, no valor de 3 reais cada. Em terceiro lugar, o bombom de açaí marca presença com o preço de 2 reais, por unidade. “Para a COP 30 vamos ter que produzir mais bombons porque a clientela vai ser grande”.

No quesito decoração, o artesanato também tem vez em diferentes opções no Solar da Beira, local onde os permissionários estão provisoriamente devido à reforma no Ver-o-Peso. Com diversas opções para presentes, as barracas possuem uma variedade de artigos em cerâmica, de louças a peças decorativas. Há dez anos Anna Ariel, 23, herdou o negócio da família e conduz as vendas no local.

“Os visitantes, principalmente os turistas, quando veem as peças, gostam muito”, destaca Ariel. Entre as opções encontradas no local, há o conjunto com tigela, vaso miniatura de cerâmica e pacote de cheiro do Pará (patchouli com priprioca) custando 10 reais, ideal para presentes; há também vasos miniaturas a 5 reais a unidade, conjunto de três cumbucas marajoaras a 25 reais; e também a canoa de cerâmica com imagem de Nossa Senhora de Nazaré no valor de 30 reais. “Esta última opção tem muita saída, independentemente da época do ano”.