MERCADO

Belém lidera geração de empregos no Pará com saldo de 857 vagas em julho

No mês de julho, a cidade de Belém gerou um saldo positivo de 857 empregos formais, liderando a geração de emprego do Pará.

 
Foto celso Rodrigues/ Diário do Pará.
Foto celso Rodrigues/ Diário do Pará.

No mês de julho, a cidade de Belém gerou um saldo positivo de 857 empregos formais, liderando a geração de emprego do Pará. É que aponta um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese-PA),em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, com base nos números do Ministério do Trabalho, divulgado nesta segunda-feira, 1º de setembro. No recorte semestral, de janeiro a julho deste ano, a capital paraense gerou 7.600 postos de trabalho. A vinda da COP30 é um dos fatores ligados ao aquecimento das vagas.

Os destaques são os setores de serviços e construção, que respondem por mais de 90% do saldo positivo de vagas, com geração de 436 e 407 postos de trabalho no mês de julho, respectivamente. A vinda da COP30 para Belém é uma influência nesses números. “O setor de serviços corresponde à hotelaria, bar, restaurante, transporte, logística, todo esse repetitivo. Já na construção, se percebe essa quantidade de obras em fase final que movimenta o setor”, analisa o supervisor técnico do Dieese-PA, Everson Costa. Ainda segundo o especialista, todos os macrossetores, como comércio, indústria, serviço, construção, agropecuária, estão apresentando crescimento.

Para o Dieese, a geração de empregos formais é um avanço importante para diminuir a informalidade e garantir direitos ao trabalhador, como recolhimento do FGTS, décimo terceiro salário e férias. No recorte estadual dos sete primeiros meses do mês, depois da capital, a cidade de Parauapebas fica em segundo lugar na geração de empregos no Pará, com saldo de 3.464 empregos formais, seguida de Marabá, com 2.602; Santarém, com 2.223 e Barcarena, com 1.395 novos empregos. “No segundo semestre outros eventos além da COP também serão uma porta de entrada: o Círio, dia das crianças, a Black Friday, as festas de fim de ano, tudo isso contribui para o crescimento, inclusive de empregos temporários”, pontua o supervisor do Departamento. 

Impacto da COP30 e Perspectivas Futuras

Pós-COP – Segundo o governo do estado, há mais de 30 intervenções estruturantes em Belém nas áreas de turismo, saneamento, mobilidade urbana, desenvolvimento territorial e qualificação profissional. Na análise do Dieese, esses investimentos e os equipamentos turísticos são uma boa perspectiva para continuar gerando empregos formais mesmo após a COP, “abrindo espaço para que isso se consolide em mais um braço econômico que Belém já possui naturalmente, com os setores de serviços e comércio, e quem sabe agora sendo ampliado pelas atividades turísticas”, finaliza Everson Costa.