LEVANTAMENTO

Belém é destaque em atratividade no setor imobiliário

Belém está entre as três cidades brasileiras que mais se destacam no ranking de atratividade para o setor imobiliário entre famílias com renda entre 12 e 24 mil.

 Foto: Rafa Neddermeyer
Foto: Rafa Neddermeyer

Belém está entre as três cidades brasileiras que mais se destacam no ranking de atratividade para o setor imobiliário entre famílias com renda entre 12 e 24 mil. O Índice de Demanda Imobiliária (IDI) Brasil aponta fortes movimentos no mercado imobiliário nacional no 2º trimestre de 2025. Além de Belém, destacam-se Sorocaba (SP) e Santo André (SP), todas com saltos expressivos nos rankings de atratividade, enquanto Salvador (BA) apresentou queda relevante em todos os segmentos.  O IDI, lançado em 2024, tem o objetivo de transformar a forma como o mercado imobiliário avalia a atratividade das cidades e regiões brasileiras para novos empreendimentos

O levantamento registrou uma amostragem de 77 cidades brasileiras com potencial para investimentos em imóveis residenciais verticais. O estudo é uma iniciativa do  Ecossistema Sienge, CV CRM e Grupo Prospecta, em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

No perfil médio padrão, que inclui renda familiar de 12 a 24 mil, Belém inverteu uma sequência negativa de quatro trimestres e saltou 17 posições, chegando à 18ª colocação graças ao aquecimento nos novos lançamentos. Curitiba conquistou a 3ª colocação, superando o Rio de Janeiro, e Sorocaba teve um salto expressivo e subiu oito posições, garantindo lugar entre as cinco primeiras — feito ainda mais notável por ser a única cidade não capital dentro das 5 primeiras posições. 

De acordo com Gabriela Torres, Gerente de Inteligência Estratégica do Ecossistema Sienge, a quarta edição do IDI Brasil reforça a importância de monitorar as transformações do mercado imobiliário em diferentes regiões. “Cidades emergentes como Sorocaba e Belém apresentam avanços expressivos, mostrando uma forte demanda regional e recuperação importante. Enquanto isso, grandes centros como São Paulo e Brasília mantêm posições de liderança em seus segmentos, refletindo movimentos distintos por faixa de renda. Esses dados são fundamentais para orientar estratégias e identificar oportunidades reais, ajudando o setor a se antecipar às demandas regionais com maior precisão”, explica.

“Com abrangência nacional e utilizando dados de transações reais — anonimizados e não autodeclarados —, o IDI Brasil oferece uma ferramenta estratégica e inovadora para investidores privados e gestores públicos. O indicador fornece informações essenciais para decisões mais assertivas no mercado habitacional, em um momento decisivo para o setor da construção, que vem enfrentando desafios para aumentar sua eficiência operacional”, destaca o levantamento feito pelo mercado imobiliário nacional.   

A plataforma do IDI Brasil foi desenvolvida para oferecer uma visão estratégica, gratuita e interativa sobre a realidade de cada cidade. O ranking permite acompanhar a evolução do mercado, comparar cenários e tomar decisões com base em informações detalhadas e confiáveis. 

De acordo com a CBIC, o Índice de Demanda Imobiliária registrou importantes movimentações no segundo trimestre de 2025, refletindo o dinamismo e os desafios enfrentados por municípios de diferentes portes e perfis socioeconômicos. A análise segmentada por faixa de renda permite identificar onde estão os maiores avanços e as maiores retrações em termos de desenvolvimento inteligente.