COMEMORAÇÃO

Belém celebra São Bento com programação religiosa e produtos monásticos

A Arquidiocese de Belém realiza, entre os dias 8 e 11 de julho, a festividade de São Bento no Mosteiro de São Bento.

Belém celebra São Bento com programação religiosa e produtos monásticos Belém celebra São Bento com programação religiosa e produtos monásticos Belém celebra São Bento com programação religiosa e produtos monásticos Belém celebra São Bento com programação religiosa e produtos monásticos
A Arquidiocese de Belém realiza, entre os dias 8 e 11 de julho, a festividade de São Bento no Mosteiro de São Bento
A Arquidiocese de Belém realiza, entre os dias 8 e 11 de julho, a festividade de São Bento no Mosteiro de São Bento.

A Arquidiocese de Belém realiza, entre os dias 8 e 11 de julho, a festividade de São Bento no Mosteiro de São Bento, localizado na capela do Colégio Santo Antônio, no centro da cidade. A programação marca também a comemoração de um ano e meio da presença dos monges beneditinos na capital paraense — atualmente, a única cidade da Amazônia com um mosteiro da Ordem Beneditina.

Reconhecido pela medalha que leva seu nome, considerada pela Igreja Católica um sacramental contra o mal, São Bento de Núrsia é considerado o patriarca do monaquismo ocidental. Sua regra de vida inspirou gerações com o lema “ora et labora” (reza e trabalha), sendo uma das grandes influências da formação religiosa e cultural do Ocidente.

“A Regra de São Bento estruturou escolas, universidades e uma visão integrada de fé, disciplina e trabalho. Sua espiritualidade continua viva”, explica o prior do Mosteiro de Belém, Dom Leão Magno.


Programação litúrgica e espiritual

De 8 a 10 de julho, haverá Tríduo de São Bento, com missas sempre às 19h:

  • 8/7 (segunda): Missa com cônego Ronaldo Menezes
  • 9/7 (terça): Missa com cônego Roberto Cavalli
  • 10/7 (quarta): Missa com Dom Júlio Endi Akamine, arcebispo coadjutor de Belém

No dia 11 de julho, dia de São Bento, serão celebradas duas missas:

  • 10h: Missa com Dom Alberto Taveira, arcebispo de Belém
  • 19h: Missa com Dom Abade Matias, abade emérito do Mosteiro de São Bento de São Paulo

As celebrações contam com canto gregoriano, uma das marcas da espiritualidade beneditina, e são abertas ao público. Após as missas, haverá feirinha com comidas e arte sacra produzidas pelos monges.

Mosteiro na Amazônia: tradição e produção local

Os beneditinos chegaram a Belém em dezembro de 2023, marcando a fundação da primeira comunidade da ordem na região amazônica. O dia a dia dos monges é marcado pelo Ofício Divino rezado sete vezes ao dia, além de tempo dedicado ao estudo, ao trabalho manual e à acolhida espiritual de visitantes e peregrinos.

Os religiosos produzem terços, imagens sacras, paramentos litúrgicos, bordados e uma variedade de produtos alimentícios, como bolos, geleias, tortas e o tradicional bricelet, um biscoito suíço que chegou ao Brasil por meio de freiras beneditinas.

“Por meio desses trabalhos, os monges mantêm a comunidade e seguem o que São Bento nos ensinou: unir oração e labor como forma de santificação”, explica Dom Leão.

O Mosteiro também conta com oblatas e oblatos, leigos comprometidos com a espiritualidade beneditina em sua vida cotidiana, mesmo fora da vida monástica.


Serviço

📍 Local: Capela do Colégio Santo Antônio – Praça Dom Macedo Costa, ao lado do Hospital Ordem Terceira, centro de Belém
📅 Data: 8 a 11 de julho
🕖 Horários: Missas às 19h (dias 8 a 10) e às 10h e 19h no dia 11
🔒 Segurança: Apoio da Polícia Militar
🎁 Após as missas: Venda de comidas e artigos religiosos produzidos pelos monges

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.