COMUNICADO IMPORTANTE

Bebês reborn têm direito a assento preferencial em Belém? O que diz a Prefeitura

A Prefeitura de Belém publicou neste domingo (18), em seu perfil no Instagram, um comunicado sobre o uso de assentos preferenciais.

A Prefeitura de Belém publicou neste domingo (18), em seu perfil no Instagram, um comunicado sobre o uso de assentos preferenciais
A Prefeitura de Belém publicou neste domingo (18), em seu perfil no Instagram, um comunicado sobre o uso de assentos preferenciais

Belém e Pará - A Prefeitura de Belém publicou neste domingo (18), em seu perfil no Instagram, um comunicado sobre o uso de assentos preferenciais no transporte público. O aviso foi motivado pelo aumento do número de pessoas que circulam com bebês reborn, bonecas hiper-realistas que imitam bebês de verdade.

“Entendemos o carinho pelos bebês reborn 🫶, mas eles não garantem direito ao assento preferencial”, diz a nota. “Vamos respeitar e destinar os assentos às mães com crianças de colo, gestantes, idosos, pessoas com deficiência, com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e com obesidade.”


O que é um bebê reborn?

Os bebês reborn são bonecas feitas artesanalmente com tamanhos, pesos e detalhes que as tornam quase indistinguíveis de um bebê real. A prática surgiu nos anos 2000, mas foi aprimorada nos últimos anos com o uso de materiais como vinil siliconado e silicone puro, além de pintura em camadas e cabelos implantados fio a fio com pelos naturais.

Alguns modelos incluem dispositivos que simulam batimentos cardíacos, podem “mamar” na mamadeira e até “urinar” por meio de sistemas internos. O realismo impressiona e encanta, especialmente entre colecionadores e crianças.


Quanto custa um bebê reborn?

Os valores variam de acordo com o material e o nível de personalização.

  • Modelos mais simples (vinil rígido): a partir de R$ 750
  • Modelos mais realistas (silicone): podem ultrapassar R$ 5 mil

As bonecas vêm com enxoval completo, certidão de nascimento personalizada, cartão de vacinas e até agendamento para “retorno à loja” para cuidados fictícios.


Apesar do cuidado e do vínculo emocional criados em torno desses bonecos, eles não são reconhecidos como crianças pela legislação. Por isso, não dão direito a assento preferencial, que é exclusivo para pessoas em situação de vulnerabilidade física ou social real.