Belém e Pará - No dia 7 de agosto, a Base Aérea de Belém participou do Exercício Simulado de Emergência – Desinterdição de Pista (ESEA), realizado no Aeroporto Internacional de Belém. O objetivo foi testar, na prática, os procedimentos previstos no Plano de Emergência do Aeroporto e no Plano de Remoção de Aeronaves Inoperantes e Desinterdição de Pista (PRAI).
O treinamento reuniu diversas organizações civis e militares, como a Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA) e o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 1), ambos da Força Aérea Brasileira (FAB), além da Secretaria Especial da COP30, Norte da Amazônia Airports (NOA), Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) e GOL Linhas Aéreas, seguindo o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 153.
A simulação utilizou uma aeronave C-98 Caravan, do Primeiro Esquadrão de Transporte Aéreo (1º ETA) – Esquadrão Tracajá –, reproduzindo de forma realista uma emergência que exigia a liberação rápida da pista para garantir pousos e decolagens, especialmente diante da preparação para a COP30.
Foram avaliadas a coordenação entre os órgãos, a comunicação operacional, a prontidão das equipes e a execução dos procedimentos técnicos de remoção segura da aeronave. A atividade permitiu identificar pontos fortes e melhorias necessárias para reforçar os planos de resposta a emergências.
Segundo o Major Aviador Felipe Augusto Albuquerque Moraes, chefe da Seção de Coordenação das Operações Aéreas Militares, o exercício foi fundamental para integrar esforços da aviação civil e militar. “A presença e o comprometimento dos participantes foram essenciais para o êxito do exercício, reforçando a importância da cooperação na construção de um ambiente aeroportuário mais seguro e preparado para situações adversas”, afirmou.