Nesta quarta, 6 de agosto o Papa Leão XIV acolheu oficialmente o pedido de renúncia apresentado por Dom Alberto Taveira Corrêa ao governo da Arquidiocese de Belém do Pará. A solicitação havia sido feita em 26 de maio, conforme prevê o Código de Direito Canônico, que orienta os bispos a apresentarem sua renúncia ao completarem 75 anos de idade.
Com a aceitação do pedido, Dom Alberto passa a ser Arcebispo Emérito de Belém, título concedido àqueles que, após anos de serviço episcopal, se retiram do governo diocesano por idade ou outros motivos, mas continuam com sua ordenação episcopal e podem atuar pastoralmente, caso desejem e sua saúde permita.
Embora não responda mais pelas decisões administrativas e pastorais da Arquidiocese — agora sob responsabilidade de Dom Júlio Endi Akamine, SAC, novo Arcebispo Metropolitano —, Dom Alberto permanece em Belém e seguirá exercendo seu ministério de forma ativa.
🎯 Atuação como Arcebispo Emérito
Mesmo emérito, Dom Alberto continua atuando em projetos de grande relevância para a Igreja na Amazônia. Ele preside a Comissão Arquidiocesana da Santa Sé para a COP30, que ocorrerá em Belém, e também coordena a organização do Círio de Nazaré 2025, uma das maiores manifestações de fé católica do Brasil.
Além disso, como arcebispo emérito, Dom Alberto poderá continuar celebrando missas, orientando fiéis, pregando retiros e participando de eventos eclesiais, sempre em comunhão com o novo arcebispo titular e com a Igreja.
👤 O que faz um arcebispo emérito?
O título de arcebispo emérito é concedido ao bispo que já não exerce função de governo sobre uma arquidiocese, mas mantém sua ordenação e dignidade episcopal. Ele pode ser chamado a colaborar com a Igreja local, especialmente em celebrações, orientações espirituais e atividades pastorais, sempre com o consentimento do novo arcebispo. Essa condição permite que o emérito contribua com sua experiência, mas sem responsabilidade administrativa.