Em julho, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2024 deve totalizar 298,0 milhões de toneladas, 5,5% menor que a obtida em 2023 (315,4 milhões de toneladas), redução de 17,4 milhões de toneladas. Em relação a junho, houve aumento de 0,7%, com acréscimo de 2,2 milhões de toneladas. A área a ser colhida foi de 78,6 milhões de hectares, aumento de 0,9% frente a 2023, crescimento de 727,2 mil hectares; e acréscimo de 264 488 hectares (0,3%) em relação a junho.
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representam 91,7% da estimativa da produção e respondem por 87,3% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 13,1% na área a ser colhida do algodão herbáceo (em caroço); de 4,9% na do arroz em casca; de 6,0% na do feijão e de 3,2% na da soja, ocorrendo declínios de 3,2% na área do milho (reduções de 8,7% no milho 1ª safra e de 1,5% no milho 2ª safra); de 11,2% na do trigo e de 5,3% na do sorgo.
Na produção, ocorrem acréscimos de 10,8% para o algodão herbáceo (em caroço); de 1,9% para o arroz; de 7,1% para o feijão e de 22,7% para o trigo, bem como decréscimos de 4,3% para a soja, de 10,3% para o milho (reduções de 15,7% no milho de 1ª safra e de 8,9% no milho de 2ª safra) e de 10,9% para o sorgo.
A estimativa de produção para a soja foi de 145,4 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 117,6 milhões de toneladas (23,4 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 94,2 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,5 milhões de toneladas; a do trigo em 9,5 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 8,6 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 3,8 milhões de toneladas.
A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 144,5 milhões de toneladas (48,5%); Sul, 81,3 milhões de toneladas (27,3%); Sudeste, 27,2 milhões de toneladas (9,1%); Nordeste, 26,0 milhões de toneladas (8,7%) e Norte, 18,9 milhões de toneladas (6,4%). A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para duas Grandes Regiões: a Sul (1,9%) e a Norte (12,4%). Houve variação anual negativa para as demais: a Centro-Oeste (-10,3%), a Sudeste (-11,3%) e a Nordeste (-3,5%). Quanto à variação mensal, apresentou crescimento a Norte (2,3%), a Centro-Oeste (2,9%) e a Sudeste (0,1%). As demais apresentaram declínio: a Nordeste (-0,2%) e a Sul (-2,8%).
Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 30,6%, seguido pelo Paraná (13,2%), Rio Grande do Sul (11,9%), Goiás (10,5%), Mato Grosso do Sul (7,1%) e Minas Gerais (5,6%), que, somados, representaram 78,9% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (48,5%), Sul (27,3%), Sudeste (9,1%), Nordeste (8,7%) e Norte (6,4%).