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Belém recebe as finais do Campeonato Brasileiro de Skate Street Sub-12

O skate, que hoje tem a jovem Rayssa Leal como destaque no Brasil, vem atraindo cada vez mais crianças para a prática do esporte. A boa notícia é que muitas delas serão vistas em Belém neste sábado (16) e domingo (17), quando ocorrerá a fase final do Campeonato Brasileiro de Skate Street Sub-12, no Skate Park da sede campestre da Assembleia Paraense.

A competição reunirá diversos skatistas mirins, candidatos a integrar, futuramente, a nova geração de skatistas profissionais do Brasil. Participarão competidores do Pará, Piauí, Rio Grande Norte, Ceará, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A eliminatória e a semifinal serão no sábado, das 08h às 16h, e a grande final será no domingo, a partir das 09h. Os skatistas participantes estarão agrupados nas faixas etárias de 05 a 08 anos e de 09 a 12 anos. Serão cerca de 50 participantes.

A competição tem as seguintes categorias: Feminino Infantil e Masculino Infantil (meninas e meninos nascidos a partir de 2015, com até 08 anos) e Feminino Mirim e Masculino Mirim (meninas e meninos nascidos a partir de 2011, com até 12 anos). O campeonato é homologado pela Confederação Brasileira de Skateboarding (CBSk), promovido pela Menem Skatebording e realizado pela Assembleia Paraense.

O ex-skatista profissional Humberto Oliveira, conhecido como Beto Humberto, 44, celebra a competição. Ele que hoje faz parte do quadro da CBSK, nas áreas de promoção de eventos, comissão de arbitragem e criação, destaca a importância de ter um campeonato dedicado às crianças. “Em eventos como esse, os competidores começam desde cedo a ter a vivência do esporte. Lidam com vários tipos de situação, de pessoas, e passam a ter noção do que é ser um atleta olímpico. Também passam a entender a importância do skate na vida deles. Com isso, tendem a se tornar, no futuro, um atleta mais completo”, avalia.

Sobre a competição ser realizada no Norte do país, Humberto acredita que é mais um ponto positivo para a modalidade que possui adeptos no Brasil todo.

“Sabemos que o nosso país tem tamanho continental e que nem sempre quem tá no Sul consegue ter acesso ao Norte e vice-versa. Então, é importante que seja no Norte para dar visibilidade aos competidores da região, atletas com grande potencial que podem, no futuro, representar o Brasil nas competições”, finaliza.