Com pagamentos de dezembro a partir desta segunda-feira (11.12), o Bolsa Família encerra 2023 com números recordes. Ao longo do ano, o programa de transferência de renda do Governo Federal contemplou, em média, 21,3 milhões de famílias. Em 2022, a gestão passada havia atendido 19,2 milhões de lares em média.
O investimento federal também registrou neste ano o maior volume de recursos desde o início do programa: foram R$ 14,1 bilhões em média, por mês, contra R$ 7,8 bilhões do ano passado. No Pará, 1.351.861 famílias receberão o benefício neste mês.
O valor médio repassado às famílias foi de R$ 670,36 por mês em 2023, também o maior patamar já alcançado. As análises levam em conta tanto o Bolsa Família, relançado em março deste ano e que considera as diferentes composições familiares para a concessão dos benefícios, quanto o período em que o programa foi substituído pelo Auxílio Brasil. Em 2022, o benefício médio foi de R$ 394,48.
Apenas neste mês, são 21,06 milhões de famílias atendidas, a um valor médio de R$ 680,61. O investimento soma R$ 14,25 bilhões. O Benefício Primeira Infância, adicional de R$ 150 para cada criança de zero a seis anos nas famílias beneficiárias, chega a 9,6 milhões de crianças, a partir de um repasse de R$ 1,35 bilhão.
São ainda R$ 22 milhões para 462 mil gestantes, R$ 20 milhões para 420 mil nutrizes, R$ 578 milhões para 12,6 milhões de crianças e adolescentes de sete a 16 anos e mais R$ 136 milhões para 3 milhões de adolescentes de 16 a 18 anos. Cada integrante desses grupos recebe um adicional de R$ 50.