Pará

Após emboscada, PF prende invasores de terra indígena do Pará

Após emboscada, PF prende invasores de terra indígena do Pará Após emboscada, PF prende invasores de terra indígena do Pará Após emboscada, PF prende invasores de terra indígena do Pará Após emboscada, PF prende invasores de terra indígena do Pará
Servidores da Funai e PRF foram alvos de emboscada. Foto: PRF
Servidores da Funai e PRF foram alvos de emboscada. Foto: PRF

A Polícia Federal cumpriu neste sábado, 9, nove mandados de Prisão Preventiva no interior da TI Apyterewa, na invasão conhecida como Vila Renascer e fazendas adjacentes, na zona rural de São Félix do Xingu. A ação se deu no contexto da Operação de Desintrusão das Terras Indígenas Apyterewa e Trincheira Bacajá, determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e Justiça Federal de Redenção (PA).

Foram presos preventivamente 3 invasores da região envolvidos em diversos crimes, dentre eles: invasão e exploração econômica da Terra Indígena Apyterewa (Art. 20 da Lei nº 4.947/66 e art. 50-A da Lei nº 9605/98), associação criminosa (art. 288 do CP), incitação a crimes inerentes à invasão (art. 286 do CP), desobediência às ordens que determinaram a desintrusão da área (art. 359 do CP), coação no curso do processo (art. 344 do CP), roubo de gado (art. 157 do CP) e seu abate ilegal Art. 7°, inc. IX, da Lei nº 8.137/90.

Outros 6 investigados seguem foragidos.
A ação que contou com grupos táticos especiais da Polícia Federal, como o Comando de Operações Táticas (COT) e Grupo de Pronta Intervenção (GPI), além do apoio da Força Nacional de Segurança Pública e da Polícia Rodoviária Federal, é uma resposta a emboscada realizada, no dia 4 de dezembro deste ano, pelos invasores contra os agentes federais que atuam na desintrusão.

Os presos foram conduzidos à Delegacia da Policia Federal de Marabá para formalização do ato e encaminhamento ao Presídio de Redenção, onde ficarão à disposição da Justiça.

A operação realizada hoje é a continuação do cumprimento de vários pedido de prisão já expedidos que deverão ser executados e são parte do Plano de Desintrusão das Terras Indígenas Apyterewa e Trincheira Bacajá foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro de 2023. Com apoio da Funai e de diversos outros órgãos, o governo federal cumpre decisão judicial para garantir aos povos indígenas o direito de usufruir do território de forma plena e integral.

A operação consiste na retirada de não indígenas que ocupam irregularmente parte das terras Apyterewa (homologada em 2007) e Trincheira Bacajá (homologada em 1996), localizadas entre os municípios de São Félix do Xingu, Altamira, Anapú e Senador José Porfírio, no Pará.