Pryscila Soares
Informação de qualidade, doses de entretenimento e um relacionamento muito próximo do público telespectador. Estes são alguns dos ingredientes presentes na construção desses 35 anos de história da RBATV, emissora afiliada à rede Bandeirantes, que hoje colhe os frutos de um trabalho incansável, feito pelas mãos de vários profissionais que dedicam o seu tempo e talento com foco no objetivo principal, que é cumprir o papel social da emissora de transmitir a notícia e dar voz à população paraense nos quatro cantos do Pará.
Hoje, na grade de programação, a RBATV conta com programas semanais como o Camisa 13, exibido de segunda a sexta-feira, de 6h30 às 7h; o Barra Pesada, exibido de segunda a sexta-feira, das 7h às 8h; o Bora Cidade, exibido de segunda a sexta-feira, de 11h50 até 13h27. E aos sábados, o horário varia de acordo com a programação; o Jornal RBA, também exibido de segunda a sexta-feira, de 18h40 às 19h20, e aos sábados, a partir das 18h50.
Sob o comando da programação e à frente das câmeras estão os apresentadores da casa, que têm a importante missão de transmitir a notícia com seriedade e, ao mesmo tempo, criar conexão com o público. Dentre eles está Marcos Aleixo, que completou 15 anos de atuação na RBATV. Mesmo após uma década, o jornalista, que hoje é apresentador do Barra Pesada, ainda encara cada dia como um desafio e experiência diferentes.
“A cada dia temos uma história diferente para ser contada e isso me envaidece por pertencer a esse quadro da RBATV. Quando era repórter, de vez em quando tinha de substituir um dos colegas (apresentadores), o Joaquim Campos, o Anaice, tive a honra de substituir o Ronaldo (Porto) e isso me dava uma experiência de estúdio muito boa. Aprendi muito durante essa trajetória”, disse.
“O Ronaldo Porto falava que eu era o repórter que vivia a notícia, porque de fato quando a gente entrava ao vivo com ele, eu colocava realmente todo o meu potencial, andava de bicicleta, participava de teste de tiro, enfim. Isso me deixou lisonjeado porque vindo do Ronaldo realmente era um elogio muito grande”, lembra.
BARRA PESADA
Em julho deste ano, Aleixo recebeu um dos maiores desafios de sua carreira, que foi substituir o jornalista Luís Eduardo Anaice, que faleceu naquele mês. Anaice, ícone do jornalismo paraense, consagrou o Barra como um dos programas de maior audiência da casa. “É realmente difícil substituir um dos maiores comunicadores do estado do Pará, que deixou um legado muito grande. Além de ser uma honra substituí-lo, com certeza é um desafio enorme, porque ele entregou para a RBA um programa estabilizado, conceituado e com audiência. A cada dia a gente mata um leão para levar para o telespectador aquilo que ele gosta de assistir”, acrescenta.
Nesta importante missão de levar notícias e entretenimento ao público, Aleixo conta com a parceria dos eternos assistentes de palco de Anaice, o Capacidade, o coronel e o pajé. “Como o Barra tem característica mais policial e, de manhã cedo essas notícias impactam, a gente começa com as notícias sendo avaliadas e, durante a semana, o tempero é dado com um pouquinho de humor. Trazemos toda segunda, quarta e sexta a participação do coronel, capacidade e, às terças e quintas, coronel ou o pajé índio-caradipal. Isso dá uma certa suavidade todos os dias”, diz.
BORA CIDADE
Há pouco mais de dois meses, a apresentadora Nathália Lago aceitou o desafio de imprimir o seu talento no comando do programa Bora Cidade, ao lado de Agenor Santos. Para ela, a experiência tem sido engrandecedora. “A jornada está apenas começando e eu tenho certeza que terei inúmeras possibilidades de crescimento enquanto apresentadora”, disse. “O programa Bora Cidade exige um senso crítico e nos dá a oportunidade de explanar nossa opinião diante dos fatos. Isso aproxima o telespectador da notícia e gera conexão”, avalia.
O Bora Cidade recebe muitas mensagens do público, o que possibilita avaliar esse feedback. “O programa tem conquistado um alcance muito bom e isso reflete no trabalho realizado por toda a equipe, desde o processo de apuração até o produto final. Fazer parte dos 35 anos de história da RBA tem sido uma grata surpresa. A empresa tem muita visibilidade e notoriedade”, pontua.
RBA URGENTE
À frente do programa RBA Urgente no período da tarde, que anuncia os principais fatos do dia ao telespectador, a apresentadora e jornalista Nathália Kahwage conta que a RBATV foi o pontapé inicial da sua carreira. “A RBA TV foi o meu primeiro emprego da vida, de carteira assinada. Iniciei na reportagem com 18 para 19 anos. Lembro que saía com a equipe de manhã e, inclusive, minha mentora foi a Lourdes César. Depois fui para apresentação e apresentava o Jornal RBA. Tive muitas experiências inéditas para uma estudante de jornalismo, já que eu ainda estava na faculdade. O meu retorno à RBATV foi este ano, após quase 20 anos, a convite do próprio Alvaro Borges, nosso diretor de jornalismo”, conta.
Encarar um noticiário com formato diferente de todos os projetos com os quais ela já trabalhou foi um desafio para Nathália. “O RBA Urgente é um modelo diferente de tudo que eu já tive como experiência, já que fui apresentadora em outras emissoras. É um jornal bastante comentado, âncora, então você acaba dando bastante sua opinião sobre determinados assuntos. É interessante porque ao longo desses meses já deu para dar uma ‘cara’ ao programa”, explica.
O feedback do telespectador é o maior termômetro de que o programa está no caminho certo. “Tenho recebido muitos feedbacks positivos do público, principalmente nas minhas redes sociais. São muitas pessoas que me acompanham na TV e no Instagram, e fazem essa ponte dupla com a gente. É muito bom ver que essa galera está se conectando com o programa, se conectando com a apresentadora e isso é o maior pagamento e reconhecimento que a gente pode ter. Até porque o RBA Urgente não é feito só por mim, existe toda uma equipe por trás, então é um reconhecimento coletivo”, destaca.