Tylon Maués
Em entrevista ao podcast Podinquest, no início da semana, o zagueiro Diego Ivo falou sobre sua situação no Clube do Remo. Desde o fim da participação azulina na Série C, em agosto, ele não teve indicativo de renovação de contrato com o Leão Azul. Aos 34 anos, o jogador era um dos mais experientes do elenco azulino. Ele foi anunciado pelo Leão no final de 2022 e, ao todo, atuou em 29 jogos e marcou um gol com a camisa remista. O zagueiro afirmou que ainda mantém conversa com a diretoria do Leão Azul, mas não cravou uma renovação.
“Eu tenho alguns planos. Estou conversando com o meu empresário, a gente tem algumas situações verbais. O contrato acabou com o Remo, a gente não renovou ainda, mas é uma coisa que tem sido conversada. Mas, não posso afirmar nada ainda, porque realmente não tem nada concreto”, afirmou Diego.
Na entrevista ao podcast baiano, o jogador falou sobre ter defendido tanto Leão quanto Papão e a relação das torcidas dos dois clubes com os jogadores. “Paysandu e Remo são clubes gigantes no cenário nacional. São clubes que realmente merecem estar em um patamar mais elevado, no mínimo uma Série B, os dois. As duas torcidas são muito grandes, são gigantescas. O paraense é muito apaixonado pelos dois clubes”, disse. “Hoje eu sou um cara privilegiado de ter jogado nas duas equipes. Hoje eu tenho o respeito do torcedor”.
Diego observou sobre o grau de paixão das torcidas, do quanto elas acompanham e cobram os times e os jogadores. Ao mesmo tempo em que lembrou que era reconhecido onde fosse por causa do fanatismo dos torcedores, ele citou o quanto os atletas são cobrados e até monitorados em todos os momentos. “Torcidas mais apaixonadas que conheci? Acho que essas duas aí. (Belém) É um lugar que se você não estiver realmente focado em jogar bem, jogador meia boca não se cria. O cara que joga mais ou menos, o cara que não tá muito preocupado com o clube, o torcedor logo identifica e começa a pegar no pé. O torcedor paraense cobra muito”.