Polícia

Homem é morto no banco da praça no Curió-Utinga

Deitado de peito para cima em um banco de concreto, o corpo de um homem que disseram conhecer apenas “Caranguejo” com um forte hematoma no couro cabeludo e um filete de sangue escorrendo.
Deitado de peito para cima em um banco de concreto, o corpo de um homem que disseram conhecer apenas “Caranguejo” com um forte hematoma no couro cabeludo e um filete de sangue escorrendo.

JR Avelar

Quando o DIÁRIO chegou na praça das Castanheiras no Curió Utinga em Belém na noite deste sábado (02) as informações sobre um homicídio eram quase nada. Policiais militares do 27º Batalhão já estavam no local tentando coletar informações, no entanto, era como se nada tivesse acontecido no local.

Deitado de peito para cima em um banco de concreto, o corpo de um homem que disseram conhecer apenas “Caranguejo” com um forte hematoma no couro cabeludo e um filete de sangue escorrendo.

Ninguém sabia o nome da vítima que permaneceu ali sob olhares de dezenas de moradores devido à grande movimentação da praça aos sábados por conta de barracas de lanches e a missa na igreja local.

Os policiais militares que atenderam a ocorrência se limitaram a informar que estavam nos levantamentos iniciais e que chegou ao conhecimento deles que a vítima teria sido espancada por dois homens com um pedaço de madeira ou pedra e veio cambaleando até encontrar o banco onde se deitou e morreu.

Duas pessoas apareceram no local para reconhecer o corpo, mas como estavam em estado de embriaguez completa nem o nome do parente morto souberam informar até que chegou a confirmação que se tratava de Fábio Pinto Lima, conhecido como “Caranguejo”.

Também chegou a informações que a vítima estava com a saúde debilitada depois de ter sofrido um acidente vascular cerebral recentemente e o espancamento pode ter agravado o estado de saúde que o levou a morte.

O perito criminal Benedito Leão comandou o trabalho de levantamento de local de crime e após a perícia entregou o corpo para a remoção por parte de uma equipe do Instituto Médico Legal Renato Chaves.

Policiais civis da Divisão de Homicídios chegaram ao local para coletar mais informações quanto à autoria do crime que foi registrado na Polícia Civil com pedido de providências.