Pryscila Soares
O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Articulação da Cidadania (Seac), em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), lançou na manhã de ontem (24) o projeto “Leitura e Cidadania”, na Escola Estadual Brigadeiro Fontenelle, no bairro da Terra Firme, em Belém. O principal objetivo do projeto é o incentivo à leitura, além de fomentar o conhecimento sobre a Amazônia a partir das obras literárias de autores locais.
O projeto vai disponibilizar mais de 100 mil livros para as escolas estaduais da Região Metropolitana de Belém e bibliotecas das Usinas da Paz, em áreas contempladas pelo programa Territórios pela Paz (TerPaz).
“Estamos incentivando a leitura, fazendo a doação de 100 mil livros de autores paraenses, para que a nossa cultura possa ser cada vez mais elevada e que os estudantes possam ter acesso repetitivamente à leitura, à informação e à educação”, destaca o secretário Igor Normando, titular da Seac.
PROJETO
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De acordo com Gabriella Oliveira, gestora de projetos da Seac, mais que promover a leitura entre os alunos, o projeto oportuniza um conhecimento mais aprofundado da cultura amazônica neste momento em que Belém se prepara para sediar a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30).
“Foi feito um levantamento dos autores paraenses voltados para as lendas e histórias da Amazônia, da formação da Amazônia Europeia, da Amazônia na época da borracha, para fortalecer a questão da ancestralidade da nossa terra, porque está chegando a COP 30 e a gente precisa fazer com que essas pessoas se sintam pertencidas a este lugar”, pontua.
ESCOLHA
O evento contou com uma programação cultural apresentada pela banda de música dos alunos da Escola Brigadeiro Fontenelle. Diretor da instituição, Luiz Assunção, ressalta a importância do projeto idealizado pelo Governo paraense. “A gente tem muito acesso à literatura que vem de fora, mas pouco acesso à nossa literatura, aqui do Pará. É uma grande oportunidade para que os alunos tenham conhecimento dos nossos autores e da tão rica cultura amazônica”, enfatiza. “Estamos muito orgulhosos por termos sido escolhidos para receber o evento, dentre tantas escolas. Enquanto diretor, só tenho a agradecer ao secretário Igor Normando e toda a equipe da Seac”, declara.
