Polícia

Assassinato no motel: o que se sabe do crime em Ananindeua

A vítima já tinha passagens pela polícia.
A vítima já tinha passagens pela polícia.

JR Avelar

A Polícia Civil de Ananindeua deve investigar as circunstâncias que levaram ao assassinato de um homem dentro da suíte de um motel no bairro Levilândia, em Ananindeua, na madrugada desta segunda-feira (14).

Segundo o que foi apurado, pelo menos sete pessoas participavam de uma comemoração na suíte de um motel na passagem Jardim Brasil II quando por volta das 3h30 desta segunda-feira (14) um homem chegou ao local com a missão de entregar bebidas e ali mesmo executou um dos participantes da festa.

A primeira informação dava conta que um homem encapuzado teria invadido o local e efetuado disparos de arma de fogo em Marcelo Ferreira Sobrinho, que juntamente com outras pessoas participava de uma festa desde o dia anterior em uma suíte do motel.

A segunda versão também em apuração dá conta que o assassino chegou ao local com a missão de entregar bebidas aos participantes e que após receber autorização para entrar atirou em Marcelo Ferreira Sobrinho que nos levantamentos da polícia, tinha passagens pelo sistema judiciário.

No local várias pessoas participavam da festa, entre elas sete mulheres que foram encaminhadas pela Polícia Militar através do 6º Batalhão para prestarem depoimentos sobre a ocorrência.

No local várias pessoas participavam da festa, entre elas sete mulheres

No levantamento de local de crime feito pela Polícia Civil através da Divisão de Homicídios dois homens, acompanhados de cerca de sete mulheres, estavam em um quarto do motel, quando em dado momento, por conta de um desentendimento, um dos participantes efetuou disparo de arma de fogo na cabeça de Marcelo Ferreira Sobrinho Infopen n° 55295 que estava na condição de monitorado.

De acordo com os levantamentos o tiro teria atingido a região da cabeça da vítima que ainda chegou receber atendimento por uma ambulância de resgate que foi acionada até o local onde a vítima recebeu os primeiros socorros e foi encaminhado em estado grave para o Hospital Metropolitano de Urgência, mas ao chegar no local os médicos constataram o óbito.

As contradições com relação ao crime devem ser apurados pela Polícia Civil uma vez que houve informação sobre a chegada do assassino ao local levando bebidas pedidas pelos participantes da festa e a outra dando conta que o assassino já estava no local quando do disparo que ceifou a vida do monitorado.

Marcelo Ferreira Sobrinho era um velho conhecido do 6º Batalhão. Em março de 2018, ele foi preso após a expedição de dois mandados decretados pela justiça após intenso trabalho de investigação e inteligência do 6º BPM.

Apresentava um histórico de estelionato, extorsão e roubo e se apresentava como policial militar para cometer seus crimes. Nesta prisão ele foi encontrado com um simulacro, uma motocicleta com chassi raspado e fardamento da Polícia Militar do Pará.