Polícia

Jovem que estava desaparecido foi vítima de latrocínio em Castanhal

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A vítima estava desaparecida e foi encontrada morta.
A vítima estava desaparecida e foi encontrada morta.

TIAGO SILVA

Policiais civis da Delegacia de Homicídios (DH), da cidade de Castanhal, região do nordeste paraense, prenderam um homem e uma mulher envolvidos em um latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Uma adolescente, também envolvida no crime, foi apreendida.

No dia 1 deste mês, Rosana de Sousa Neves foi até a Delegacia de Polícia Civil do município de Curuçá, também região nordeste do estado, e disse que seu filho Guilherme de Sousa Neves, de 30 anos, estava desaparecido. Ela disse que ele havia saído para trabalhar em Castanhal e que não dava notícias e que familiares e amigos não conseguiam manter contato com o rapaz.

Após levantamentos realizados pela equipe da Delegacia de Homicídios (DH) e pelo Núcleo de Apoio à Investigação (NAI), de Castanhal, foi descoberto que o rapaz tinha sido vítima de um latrocínio. Durante o trabalho de investigação e de monitoramento, os investidores conseguiram recuperar o aparelho celular da vítima que estava em uma casa, no município de Marapanim, na mesma região.

No imóvel também foi encontrada a motocicleta da vítima. Em Marapanim, Ana Vitória Braga do Rosário foi presa em flagrante por receptação. Após a prisão de Ana Vitória, toda a trama delituosa foi revelada, com a confirmação de que Guilherme havia sido assassinado e que seu corpo havia sido queimado e depois enterrado em uma cova rasa, em uma área de mata, na zona rural de Castanhal.

Na tarde de terça-feira (7), os policiais civis foram até a comunidade Santa Luzia e, em uma área de mata, às margens da Travessa José de Alencar, encontraram o corpo da vítima. Os policiais descobriram ainda que Márcio Max Barata Alves foi quem executou a vítima com diversos disparos de arma de fogo.

Tudo teria ocorrido após uma suposta discussão que teria acontecido na casa de Márcio Max, com o qual foi encontrado um revólver calibre 32 (arma usada para matar a vítima), além de 25 munições do mesmo calibre. Uma adolescente, a qual também foi apreendida, teria ajudado a ocultar o corpo.

Os presos vão responder na cadeia pelos crimes de homicídio qualificado, porte ilegal de arma de fogo, receptação e ocultação de cadáver. As investigações prosseguem na tentativa de identificar e prender outros possíveis envolvidos.