DIÁRIO DO PARÁ 40 anos: um registro do analógico ao digital

DIÁRIO DO PARÁ 40 anos: um registro do analógico ao digital

No início da veiculação do Diário, os jornais ainda eram formados, em maior parte, por texto. Com o passar do tempo e da evolução tecnológica, as imagens passaram a ocupar mais espaço, primeiro nas impressões em preto e branco e, depois, nas coloridas.

Mais à frente, a fotografia digital também possibilitou mudanças, evoluções que vêm sendo acompanhadas e contadas pelas páginas do jornal.

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Integrando a equipe de profissionais liderada pelo jornalista Laércio Barbalho no momento da fundação do Diário, a função de operador de telex dizia muito sobre a maneira como as informações e imagens eram recebidas pela redação à época.

Ainda na década de 80, além das imagens capturadas pelos fotógrafos do jornal nas máquinas analógicas, as fotografias das agências nacionais e internacionais chegavam por meio do telefoto, aparelho que enviava imagens através da linha telefônica, como um aparelho de fax.

Naquele período, para receber uma imagem vinda das agências, era necessário pegar uma bobina e levar até a máquina para receber a imagem e levar para a revelação.

Para que todo esse processo tivesse o resultado esperado, os profissionais que operavam o equipamento precisavam ficar atentos aos sinais emitidos, para que conectassem a bobina à máquina no momento exato em que chegaria uma foto.

A substituição do antigo telefoto ocorreu após a chegada da internet, mas ainda bem diferente da agilidade observada hoje. Inicialmente, a redação contava com um único e-mail por onde chegavam as mais variadas matérias e fotografias.

 











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Depois, com o desenvolvimento cada vez mais veloz das tecnologias, esse acesso passou a ser facilitado e mais imediato. Foi quando a redação viu, também, as máquinas fotográficas analógicas serem substituídas pelas máquinas digitais.

Editor executivo de fotografia do Diário, Octávio Cardoso passou a integrar a redação do jornal há 13 anos, quando a fotografia digital já estava implantada. Mas ele acompanhou o processo de transição da fotografia analógica para a digital ao longo de sua trajetória profissional.

“Como tudo na vida, tem vantagens e desvantagens. De maneira geral, eu, particularmente, não sou saudosista. Eu acredito que a câmera digital torna o nosso trabalho mais fácil”, considera. “Mas eu acredito que a postura diante do assunto, muda. Hoje em dia, talvez, as pessoas pensem menos antes de fazer a foto. Primeiro fotografa, para depois avaliar. Antes, como havia um limite de cliques, você tinha que economizar, refletir mais antes”.

Outra mudança importante proporcionada pela fotografia digital, foi a possibilidade de ver, de imediato, a imagem captada. “Então, a questão do controle de luz, que antes você tinha que pensar com muito mais cuidado que abertura e velocidade usar, hoje você bate a foto e imediatamente vê. Se tiver claro ou escuro, você corrige. Não acho isso ruim. Nesse sentido, a fotografia digital ajuda”.












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Com toda a evolução tecnológica vivenciada pela fotografia, o que se observa, hoje, é uma presença cada vez maior desse tipo de linguagem em diferentes plataformas, o que não é diferente no jornal impresso.

“Em função da tecnologia, seja no ato de fazer a foto, seja no próprio acesso ao que as agências de notícias e fotografias fornecem, seja na própria possibilidade de você utilizar fotos na internet que estão disponíveis, você tem mais opções de uso e isso, naturalmente, faz com que você use mais a imagem”, reflete Octávio Cardoso.

“Acho que os próprios projetos gráficos entendem que a gente vive em uma era de muita oferta de imagens e acabam transferindo esse raciocínio para o impresso também. É claro que uma imagem tem essa capacidade de resumir muita coisa e de chamar a atenção do leitor, então, naturalmente, os impressos passaram a usar isso com mais espaço”, conclui.












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