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Sem disputar final, paraense ganha medalha de prata no Pan

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O outro brasileiro fora da final é Michael Douglas Trindade (até 51kg), o Parazinho, que estava classificado para enfrentar Yunior Alcantra Reyes, um dominicano.
O outro brasileiro fora da final é Michael Douglas Trindade (até 51kg), o Parazinho, que estava classificado para enfrentar Yunior Alcantra Reyes, um dominicano.

DEMÉTRIO VECCHIOLI

SANTIAGO, CHILE (UOL/FOLHAPRESS) – A comissão técnica da seleção brasileira de boxe resolveu retirar dois lutadores das finais do Pan que acontecem nesta sexta-feira (27). Michael Douglas e Abner Teixeira não irão participar das lutas valendo a medalha de ouro, e assim, ficarão com a prata.

Abner (+92kg) veio a Santiago com o ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho direito rompido, mesmo lesão que tem Neymar. Ele precisa passar por cirurgia e usou o Pan como um tudo ou nada para tentar se classificar a Paris, já que não conseguiria competir nos Pré-Olímpicos do ano que vem.

Conseguiu o tudo ao vencer o colombiano Cristian Salcedo, se classificar à final, e conquistar a vaga olímpica. Objetivo atingido, a comissão entendeu que não havia por que arriscar lutar a final. Nesta quinta-feira (26), ao Olhar Olímpico, do UOL, questionado sobre, disse que iria “lutar para lutar” e que, já que estava na guerra, queria combater. A final seria contra o norte-americano Joshua Edwards, a quem já havia vencido este ano.

O outro brasileiro fora da final é Michael Douglas Trindade (até 51kg), o Parazinho, que estava classificado para enfrentar Yunior Alcantra Reyes, um dominicano. Entre os homens, era quem tinha uma final mais acessível, um confronto parelho, mas o brasileiro sentiu dores no cotovelo, sinal de uma lesão antiga, e a comissão optou por poupá-lo. Os demais brasileiros em finais enfrentam astros cubanos.

A decisão da comissão técnica é ousada, porque o Comitê Olímpico do Brasil (COB) tem como um dos critérios de distribuição de recursos das Loterias o número de medalhas de ouro do Pan. As modalidades que ganharem cinco atingem um patamar que as fazem receber expressivamente mais. Com o Brasil em sete finais, chegar a cinco ouros é bem mais difícil, bastante improvável.