Pará

Festival divulga a cadeia produtiva do açaí no Pará

A programação encerra nesta sexta-feira (27) na Feira do Açaí, em Belém, a partir das 4h da madrugada, com direito a apresentação do cantor Pinduca. Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.
A programação encerra nesta sexta-feira (27) na Feira do Açaí, em Belém, a partir das 4h da madrugada, com direito a apresentação do cantor Pinduca. Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.

Ana Laura Costa

O Festival Açaí Pará 2023, realizado no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém, desde quarta-feira (25), por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), vai marcar a vida de famílias que vivem da comercialização do fruto no Estado, afirma o coordenador da cadeia produtiva do açaí da Sedap, Marivaldo Ferreira.

Isso porque, segundo o coordenador, o evento que ocorre pela primeira vez no Pará, além de valorizar os agentes que atuam na cadeia produtiva do açaí e divulgar a cultura regional, demonstra a versatilidade do fruto, representada nos estandes de 53 expositores, entre batedores, produtores, pequenos empreendedores e comerciantes do interior do Estado.

“O açaí está na mesa de todas as camadas sociais no Pará e continua atravessando fronteiras. Estou certo de que daqui a algum tempo o produto também vai estar presente em todos os cantos mais do que qualquer produto. Por isso, este festival vem para impulsionar as atividades relacionadas, a comercialização, o consumo”, destaca.

A programação encerra nesta sexta-feira (27) na Feira do Açaí, em Belém, a partir das 4h da madrugada, com direito a apresentação do cantor Pinduca e preparo do famoso peixe assado “avoado”. Para as amigas Jeovania de Souza, 27, e Telma Alves, 34, participar do Festival enquanto expositoras foi só o início.

Naturais do município de Portel, no Marajó, as expositoras afirmam que, antes de iniciarem o Curso de Subprodutos do Açaí do Senai, em março deste ano, o açaí era só uma polpa. Agora, virou fonte de renda a partir da produção e comercialização de cachaça, pudim, licor, iogurte e até salame do fruto.

“Ao decorrer do curso, fomos produzindo, degustando, conhecendo o que dá pra fazer. Hoje, esse fruto representa a imaginação, tudo o que eu posso criar com ele, o que posso degustar e que pode render um lucro bem generoso para nós”, afirma Jeovania.