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Contrato de Mário Sérgio está no fim e Paysandu vai tentar a renovação para a próxima temporada

Nildo Lima

Contrariando o que havia dito o presidente Maurício Ettinger, que informou que o atacante Mário Sérgio tinha contrato com o Paysandu até o meio de 2024, o executivo de futebol do clube, Ari Barros, revelou, ontem, que o jogador ficará sem vínculo com o Papão no próximo mês. O atleta está cedido por empréstimo ao Paysandu pelo Mirassol-SP, que, segundo especulações, pretende ter o artilheiro em seu elenco para o Campeonato Paulista. “O Mário Sérgio tem contrato com o clube até o mês que vem e eu, particularmente, tenho o desejo de continuar trabalhando com o jogador”, revelou Barros.

O executivo prometeu iniciar uma negociação com o jogador para tentar mantê-lo na Curuzu para 2024. “O que for melhor para o Mário e para o Paysandu, vamos fazer”, disse. “Vamos conversar com o Mirassol, conversar com o atleta, o que ainda não fizemos”, declarou. “Super Mário”, como é chamado pela torcida bicolor, foi o principal goleador do Papão na temporada, balançando a rede dos adversários por 22 vezes, sendo nove delas na campanha que recolocou o time na Série B, após cinco anos de tentativas.

Mas o trabalho do executivo, iniciado ontem, um dia após reformular seu vínculo com o clube, não se limita apenas à solução do “caso Mário Sérgio”. Barros informou que já vem tentando solucionar outros casos pendentes no elenco bicolor. “É seguir todos os passos, tratando da rescisão de contrato de alguns atletas e da renovação de outros. Em seguida é ir ao mercado com os nomes que já temos em pauta e seguir o planejamento que tem de ser bem definido”, explicou.

Sobre contratações, Barros, que chegou à Curuzu no meio da atual temporada, acredita que o fato do Paysandu estar de volta à Série B pode oferecer melhores condições para as contratações pelo clube. “Temos os atrativos para o atleta, que são o contrato mais longo e a Série B, que uma boa parte deles deseja disputar porque são jogos grandiosos”, lembrou.

O executivo afirmou existir diferença entre o trabalho que está começando com o que fez este ano, pegando o elenco do clube praticamente montado. “É satisfatório fazer um trabalho pegando desde o início. Como gestor, pegar um trabalho com o ‘bonde andando’ é dificultoso pelas circunstâncias e quantidade de atletas que você não conhece e não monitorou”, disse. “Quando se inicia uma temporada é muito bom para um gestor, para a diretoria, para a instituição e para a comissão (técnica). Agora temos um certo tempo. A Série A e a B ainda não se encerraram e a C terminou no último final de semana”, afirmou Barros.