Neste domingo, 22, cooperados da Unimed Belém devem votar proposta que consiste em modificar o poder de atuação de determinados setores da cooperativa. Membros da atual Diretoria Executiva (DirEx) da empresa, empossada em março deste ano, após um processo eleitoral bastante movimentado e que tem à frente os médicos Liane Rodrigues e Allan Cavalcante, afirmam ver na proposição uma tentativa de manobra por parte do atual presidente do Conselho de Administração (ConAd), Wilson Niwa – apoiador da gestão anterior da DirEx, que foi destituída em janeiro deste ano após acusações de supostas irregularidades.
A proposta que será submetida ao voto quer tornar a DirEx, que responde pela gestão da Unimed Belém, uma mera diretoria profissional. Neste momento, o ConAd de Niwa tem apenas poder consultivo, e age em oposição à atual gestão.
Informações apuradas pelo DIÁRIO dão conta de que o plano de saúde acumulou cerca de R$ 59 milhões em prejuízos nas gestões passadas, bem como há suspeita de envolvimentos de membros dessas gestões em situações de favorecimentos de empresas próprias, de sócios e até de amigos para prestação de serviços junto ao plano e compra de equipamentos a valores superfaturados e sem processo licitatório.
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Por outro lado, há sete meses a atual gestão se dedica a modificar esse cenário tão complexo no sentido de garantir respeito aos cooperados e aos seus clientes. As inciativas estão em todas as áreas de gestão. Já foram realizados dois processos seletivos para novos cooperados, além de melhorias de conduta e gestão, como ajustes nos processos de reembolso, acesso aos extratos de produção e diversas outras inciativas.
Clientes são beneficiados com mais de uma dezena de ações, que vão desde migração de sistema, uso de novas tecnologias, completa restruturação do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), reformas e melhorias na estrutura de várias unidades, até a implementação novos processos de atendimento.
A campanha “Fique no Verde”, criada para facilitar o pagamento e resgatar beneficiários inadimplentes, chegou à sua segunda edição e arrecadou mais de R$ 45 milhões em quitações de mensalidades e serviços em aberto. Ao mesmo tempo houve ainda inciativas que geraram mais de R$ 5 milhões em economia: o encerramento da Estação Saúde, distrato de alugueis, como da própria Estação saúde e do antigo Hospital Geral da Unimed (HGU), além do distrato de mais 20 contratos terceirizados.
