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Paysandu comemora tempo para se planejar para 2024

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Nildo Lima

O Paysandu segue sem executivo de futebol, aguardando por uma posição de Ari Barros, que recebeu uma proposta para renovar o seu vínculo com o clube. Mas, até ontem, por ocasião da entrevista coletiva do presidente Maurício Ettinger e seus vices, Roger Aguilera e Fred Cabral, a situação não estava resolvida. Os valores da oferta bicolor, claro, não foram revelados à imprensa. O que se sabe é que, caso não chegue a um denominador comum com Barros, a direção partirá para acerto com outro profissional do ramo, que viria para a Curuzu para iniciar imediatamente o trabalho visando a temporada 2024.

Ettinger foi sucinto ao falar sobre o caso de Barros. “Com o Ari a gente ainda está negociando. Fizemos uma proposta, ele ficou de estudá-la e na segunda-feira a gente deve fechar”, resumiu o presidente. O executivo está no cargo desde março deste ano, sucedendo a Vandick Lima, que vinha ocupando a função desde que Ettinger foi reeleito para mais um mandato. Barros fez diversas contratações, com o Paysandu chegando a fechar com 47 atletas, alguns deles dispensados após não terem conseguido emplacar com a camisa bicolor.

Na coletiva, Roger Aguilera, que está mais ligado à contratações do clube, em parceria com o executivo de futebol, tendo inclusive carta branca do presidente, falou sobre o novo momento vivido pelo Paysandu, com o acesso à Série B de 2024 provocando muitas mudanças. Uma dessas alterações, conforme afirmou o dirigente, se relaciona justamente à questão das contratações. “O Paysandu, hoje na Série B, começa a brigar com vários clubes, entre eles os 40 melhores do Brasil, que estão nas Séries A e B”, disse. “Ainda existe uma diferença por estarmos numa região mais afastada e vamos pagar o preço disso para trazer um atleta”, observou.

O vice-presidente destacou, ainda, que a subida de divisão permitirá ao Paysandu melhorar a sua infraestrutura em razão da Série B oferecer um rendimento bem superior ao oferecido pela Série C. “Agora a gente conseguiu dar um salto maior. Na Série B a visibilidade, o investimento e o retorno pra gente é outro. A gente vai conseguir tirar um pouco aqui para a compra de equipamento”, citou, como exemplo, o vice. “A gente vai poder sonhar grande”, prosseguiu Roger Aguilera.

O dirigente afirmou que a direção bicolor convive, desde o acesso à Série B, com “uma expectativa muito boa” para 2024. Ele ressaltou o longo tempo que o Papão tem para se planejar para a próxima temporada. “Ano passado foi muito curto”, comparou. “Este ano não, estamos em outubro e temos, portanto, muito tempo para nos planejarmos”, comentou Aguilera, que vem sondando jogadores no mercado da bola e conversando com vários empresários do ramo para montar o próximo elenco bicolor.