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Ex-The Voice Joana Castanheira lança ‘Desapreço’

Joana Castanheira diz que "Desapreço" é o álbum que mais quis fazer. FOTO: TAINÁ BERNARD/DIVULGAÇÃO
Joana Castanheira diz que "Desapreço" é o álbum que mais quis fazer. FOTO: TAINÁ BERNARD/DIVULGAÇÃO

“Falo para os meus amigos que esse é o disco da minha vida, pelo menos até agora. Foi o trabalho que eu mais idealizei, que mais quis fazer até hoje e é o que talvez mais me represente como pessoa e como artista. Acredito que seja por esse motivo que ele fique com esse apelo emocional tão forte. Essa energia que eu coloquei nele acaba sendo transmitida”, avalia Joana Castanheira, sobre seu novo álbum, “Desapreço”.

Atraída pelo palco, desde a infância Joana Castanheira participou de corais e de musicais de teatro. Começou a chamar atenção da mídia com seu canal no YouTube, criado em 2014, em que criava versões de músicas. Algumas canções trazem a participação de artistas como Dani Black, Pedro Viáfora (5 a Seco), Ana Vilela, Day Limns, entre outros.

“The Voice Brasil” deu projeção nacional para a cantora

Em 2016, foi participante da quinta edição do programa “The Voice Brasil”, quando ganhou projeção nacional. Em carreira autoral, lançou os discos “Perdão, Amor (eu errei)”, de 2022; “Aparador (Ao Vivo)”, de 2021; e “Para”, de 2019. A trajetória também conta com os EPs “À Mesa” (2021), “Volta (Ao Vivo)” (2021) e “Aparador de Saudades que Ainda Não Existiram ou Porta-Retratos” (2020), que também virou um filme disponível no YouTube.

 

O disco foi antecedido pelos singles “Átame”, primeira canção em espanhol lançada por Joana; “Impressão Digital”, ao lado do ícone do queernejo, Gabeu; “Caso Quebrado”, uma aventura em um bolero abrasileirado; e “Ferida Aberta”, com participação de Paulo Novaes, ganhador do Grammy Latino.

Elis Regina e Carminho foram inspiração para álbum

Durante todo o processo de “Desapreço”, um elemento foi recorrente na construção da alma do disco: Elis Regina. Foi durante a montagem do show “Especial Elis Regina”, em 2018, ao lado de João Peters, que Joana Castanheira começou a compor as músicas que hoje fazem parte do disco. Neste ambiente de criação, a cantora conheceu o álbum “Carminho Canta Tom Jobim”, da portuguesa Carminho, que logo se tornou referência para a produção de “Desapreço”.

Das referências à produção, passando por diversas funções exercidas na confecção e divulgação de um disco, as mulheres estão presentes como fonte de troca e de inspiração para Joana.

OUÇA O DISCO “DESAPREÇO”

Mulheres foram prioridade na produção

“Quando comecei o processo de composição, produção e gravação do disco, percebi que ele estava sendo feito majoritariamente por homens e isso me incomodou um pouco. Amo os homens com quem eu trabalho, eles são profissionais e pessoas incríveis, mas acho que é importante, principalmente pra mim, como mulher, abrir espaço para outras mulheres. Então, a partir desse momento, sempre que eu tive oportunidade de escolher entre profissionais homens ou mulheres, igualmente capacitados para funções que eu ainda precisava contratar no projeto, eu preferi contratar mulheres”, conta Joana.

É no contraste da voz feminina com a masculina que Joana Castanheira investe nas faixas “Ferida Aberta”, com Paulo Novaes; “Impressão Digital”, com Gabeu; e “Soneto de Amor Puro e Simples”, com David Toledo. Vindos de diferentes áreas da música, Paulo é da MPB; Gabeu é do queernejo; e David circula entre o violão erudito e o canto popular; as participações agregaram novo ritmo ao disco: “Sou muito fã dos três que eu eu chamei pra cantarem comigo no disco e acho que eles trouxeram coisas muito ricas para ele”, elogia Joana.

Conheça a equipe de “Desapreço”

O disco “Desapreço” traz os músicos Joana Castanheira (voz), João Peters (baixo), Riccieri Paludo (violoncelo), Derli Júnior (piano), Rafael Nogueira (bateria), Arthur Boscato (violão) e Alexandre Damaria (percussão). Participam também os coristas: André Stahnke, David Toledo, João Peters e Léo Vieira. A direção musical é de João Peters, com captação de áudio, mixagem, edição e masterização de Renato Pimentel (The Magic Place Studio). O álbum é um lançamento do selo Baila Records com distribuição da Ingrooves.

Os visualizers que acompanham os singles contam com produção executiva de Luanda Wilk, direção de arte e fotografia por Tainá Bernard. O styling é de Agatha Tardi, com beauty de Jhonny Braz. O trabalho contou ainda com Eder Sousa (técnico de luz) e Fernando Andrade (assistência de vídeo). O design gráfico é de Janaína Moreira, com marketing digital por Dreamland.

 

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