JC Concursos
Os recenseadores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) ameaçam deflagrar greve nacional, caso o Instituto não se posicione sobre a precarização das condições de trabalho aos contratados para a realização do Censo Demográfico 2022. A informação é do Portal Nacional da Educação.
De acordo com o portal, o principal motivo para a possível paralisação é a falta de pronunciamento do presidente do IBGE, Eduardo Luiz Gonçalves Rios Neto, sobre as condições de trabalho dos contratados temporariamente.
Durante três semanas de coleta de dados, cerca de 43 milhões de pessoas responderam ao questionário do censo de 2022 do IBGE e mais de 19 milhões de domicílios foram entrevistados em todo o país. Segundo o instituto, a população da comunidade quilombola será recenseada a partir deste censo.
Os recenseadores contratados estão afirmando que uma das dificuldades é a coleta de informações dessa comunidades, além de outras questões, como:
- Veiculação das notícias falsas;
- Deslocamento em áreas perigosas ou de difícil acesso;
- Ameaças, agressões (verbais e físicas) e o assédio sexual;
- Abuso de autoridade;
- Falta de assistência da supervisão com a sua equipe em campo;
- Divergência de informações prestadas durante o treinamento e na prática, como por exemplo, o fechamento do setor censitário (% do número de ausentes e recusas);
- Desligamento sem ou com justa causa sem justificativa;
- Falta de divulgação (outros meios de comunicação: outdoor, carro de som e outros);
- Ausência da ajuda de custo do treinamento (realizado em julho).
Também ao site, um recenseador que não quis se identificar, afirmou que criou grupos no WhatsApp para coletar informações dos recenseadores de todo o país, além de confeccionar uma carta cobrando posicionamento sobre o assunto. Procurada pela reportagem do Portal Pne, o IBGE não se manifestou sobre o caso.
Fonte: JC Concursos