TYLON MAUÉS
Ao mesmo tempo em que destacou a postura do Paysandu na partida de ontem, classificando o resultado como injusto, o técnico Márcio Fernandes lamentou os lances que decidiram a estreia no quadrangular. “Não há nada perdido. Temos que ir para casa e fazer o nosso dever. É isso que nos dá confiança”, disse o treinador, que comentou sobre os dois lances.
“Nós nos preparamos para que não déssemos bobeira, mas facilitamos a vida deles. Perder um jogador no início é difícil, desestabiliza qualquer equipe. Ainda assim, fizemos um bom jogo, fomos melhores e tivemos a bola do jogo. Como não aproveitamos, não podemos reclamar. Isso em um jogo decisivo é fatal. Tive que mudar o sistema, com duas linhas de quatro, apenas com o Dalberto na frente. O que pensamos, deu certo, só não fomos efetivos para fazer o gol”.
Sobre a chance de cara com o goleiro adversário, Fernandes foi enfático: “Se tivéssemos feito aquele gol, a história seria diferente. Tivemos o jogo em nossas mãos. Mas, temos time para subir e confio nisso, o trabalho é todo nesse sentido. Infelizmente, as coisas nem sempre se decidem dentro de campo”.
O comandante do Papão engrossou o coro de reclamações sobre o gol do rubro-negro, alegando que a bola teria batido no braço de um jogador do Vitória no lance que originou no gol. “No lance deles a bola bateu na mão do jogador do Vitória e o árbitro não foi ao VAR. É, no mínimo, muita coincidência”.
Em entrevista ao DOL, o presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Ricardo Gluck Paul, afirmou que cobrará da entidade máxima de futebol brasileiro explicações sobre o lance. “Estaremos amanhã (hoje) na CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e temos agenda com a comissão de arbitragem, onde teremos acesso às imagens do VAR e onde iremos tratar do assunto”, confirmou Gluck Paul.