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STJD julga confusão em Amazonas x Paysandu

Jogo em Manaus terminou em briga no último dia 9 de setembro. Foto: Jorge Luis Totti-PSC
Jogo em Manaus terminou em briga no último dia 9 de setembro. Foto: Jorge Luis Totti-PSC

Nildo Lima

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julga nesta quarta-feira (20), a partir das 10h30, em videoconferência, os incidentes ocorridos na partida entre Amazonas e Paysandu, no último dia 9 de setembro, pela 2ª rodada do quadrangular de acesso da Série C do Brasileiro. Amazonas e Paysandu serão julgados no artigo 257 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de rixa, conflito ou tumulto, durante a partida, prova ou equivalente. A pena prevista no artigo é de multa de até R$ 20 mil.

O presidente do Amazonas, Wesley Couto, e o gerente de futebol do clube manauara, Frank Bernardo, também serão julgados. Eles estão sendo denunciados pelas agressões ao zagueiro bicolor Naylhor, que fraturou o nariz após levar um soco durante o segundo tempo do jogo, e o preparador físico Thomaz Lucena, que também recebeu um soco e acabou indo ao chão. As agressões estão registradas em vídeos que circulam na internet. Os atletas Raphael Lima, do Amazonas, e Leandrinho, do Paysandu, expulsos no jogo, também “sentarão” no banco dos réus.

Uma confusão foi registrada no final da partida na Arena da Amazônia. Nas imagens dos vídeos, é possível ver o gerente Frank Bernardo, acertar um soco em Lucena, preparador físico do Paysandu, logo no início. Em seguida, próximo à cabine do VAR, o presidente do Amazonas, Wesley Couto, acerta um soco em Nayllhor, jogador do time paraense. A confusão foi desencadeada após o Amazonas ter um pênalti anulado, nos acréscimos do segundo tempo, por conta de impedimento na origem da jogada. O Paysandu vencia o jogo por 1 a 0 e o placar seguiu desta maneira até o final.