LUCAS MUSETTI PERAZOLLI
LIMA, PERU (UOL/FOLHAPRESS) – A CBF prioriza um bom gramado para a partida entre Brasil e Argentina, no dia 21 de novembro, pela sexta rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
O Brasil adota cautela para decidir o estádio. A Arena da Amazônia pintou como opção, mas não está confirmada.
A CBF entende que o gramado do Mangueirão não era excelente, mas atendeu às expectativas, e o contexto de apoio da torcida de Belém deixou o saldo positivo. A seleção goleou a Bolívia por 5 a 1.
Na segunda rodada, o Brasil venceu o Peru por 1 a 0 e sentiu muita dificuldade com o gramado do Estádio Nacional, em Lima. A exigência da CBF será ainda maior a partir de agora nos jogos que têm o Brasil como mandante.
O técnico Fernando Diniz e os jogadores reclamaram do campo seco, que atrapalha o estilo de posse e movimentação da equipe. Eles já haviam se queixado no treinamento da véspera e esperaram que o gramado fosse molhado, o que não ocorreu.
Agora, a expectativa é de um gramado 100% diante da Argentina. Antes, porém, o Brasil enfrentará Venezuela (Arena Pantanal), Uruguai (Centenário) e Colômbia fora de casa.
Para o duelo com a Venezuela, a CBF está em contato com os representantes da Arena Pantanal. O presidente Ednaldo Rodrigues crê que o palco está apto, mas quer se assegurar que não haja novas reclamações.
“Não estamos pedindo arenas supermodernas. Mas o gramado para nós é superimportante, pela maneira que a gente trabalha. A gente tem visto o Campeonato Brasileiro. É muito importante ter o gramado, onde o show do Neymar e o de todo mundo acontece. Não estamos pedindo arenas. A gente pode jogar onde for, mas desde que o gramado seja bom, está ótimo”, afirma Danilo, lateral-direito.