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Fábio Bentes e Marco Antônio Pina debatem futuro do Leão

Fábio Bentes defendeu sua gestão perante o pré-candidato da oposição. Foto: DIVULGAÇÃO
Fábio Bentes defendeu sua gestão perante o pré-candidato da oposição. Foto: DIVULGAÇÃO

O debate entre o atual presidente do Clube do Remo, Fábio Bentes, com o pré-candidato à cadeira do Conselho Diretor (Codir), Marco Antônio Pina, o Magnata, realizado na tarde de ontem (6), entregou ao torcedor do Leão Azul exatamente aquilo que era esperado do confronto entre discursos: suco puro de entretenimento. Rodeado de ‘trocação’ das personalidades entre erros e acertos durante os respectivos períodos ativos no futebol do Mais Querido, a ocasião, em determinados momentos, serviu para deixar o Fenômeno Azul, em especial aos que farão parte do voto no pleito azul-marinho, em novembro, a ter um encaminhamento sobre quem pode ser o ‘salvador da pátria’ depois de um ano horroroso.

Mediado pela jornalista e apresentadora Paula Marrocos, o debate seguiu no formato padrão: perguntas, réplicas, tréplicas e a presença de questionamento de jornalistas do grupo.

Entre os assuntos abordados, a falta de contundência mais expressiva na gestão de Bentes em títulos, montagem do elenco e campanhas mais produtivas, em especial na Série C, foram as mais elencadas por parte de Magnata.

Do outro lado, o atual cartola realçou pontos quase idênticos cometidos pelo pré-candidato no período em que esteve como vice-presidente e diretor de futebol.

Após a troca de farpas, em determinado momento, cada um dos debatentes deixou um recado aos torcedores. No caso de Fábio Bentes, o presidente comentou sobre o balanço de sua gestão. “Para que a coisa dê certo, é preciso fazer muita coisa fora de campo, e isso foi feito. Nesses cinco anos, reduzimos boa parte da dívida civil, quitamos a dívida trabalhista, reduzimos em mais de R$ 20 milhões a dívida tributária. Pagamos tudo em dia e não vamos deixar nenhuma dívida. O próximo presidente, quando assumir o clube, vai ter algo em torno de R$ 4 milhões em caixa para que ele possa administrar já no mês de janeiro”, disse. “O CT hoje já está quitado”, completou.

Magnata, destacou as motivações. “Busquei conhecimento, que é muito importante dentro do futebol. Penso que tenho condições de apresentar, ao clube, um plano de gestão, e não um plano de poder e querer se perpetuar no poder, em prol da instituição Clube do Remo. Penso que o Remo evoluiu, lógico que evoluiu. Jamais vou deixar de reconhecer, mas deveria pelo momento administrativo e financeiro, evoluir mais. O que motiva é: ou o Remo trilha um caminho profissional, e não se cerque de amigos do presidente e, sim, de pessoas capacitadas”, expressou.