Nesta semana, o jornalista e escritor Chico Felitti publicou em seu Instagram histórias de seus seguidores no quadro “Eu Começo” sobre como é trabalhar com a Geração Z, que são as pessoas nascidas entre 1998 e 2010. Entre as histórias, existem alguns que revelam que não nasceram para trabalhar, outros que não gostam da cobrança da gestão e até mesmo o relato de uma pessoa colaboradora que perguntou, após decretado o fim do home office em sua empresa, se a organização pagaria um auxílio para pagar os passeadores de cachorros com a volta do presencial.
De acordo com a pesquisa “Um olhar aprofundado sobre a saúde mental nas organizações brasileiras, lançada pela plataforma de programas de saúde mental para empresas Vittude, a Gen Z é mais ansiosa, estressada e deprimida. Entre os entrevistados, 27,17% afirmam ter ansiedade, 36,48% deles têm estresse e 27,49% têm depressão.
A retenção de talentos desse grupo de pessoas têm sido um grande desafio para as empresas em todo o mundo, especialmente quando falamos de profissões tradicionais e, atualmente, é cada vez mais difícil encontrar jovens desta geração que tenham permanecido e/ou tenham planos de permanecer na mesma empresa por um longo período de tempo. Para Carolina Perroni, sócia fundadora do Perroni Sanvicente & Schirmer Advogados (PS&S), um escritório de advocacia, que integra o Direito a uma visão de negócios para atender clientes da Nova Economia, organizações menores, têm dificuldade em oferecer salários mais competitivos e benefícios diferenciados, enquanto as maiores têm enfrentado desafios em criar uma cultura que atraia e retenha esses talentos. “Nos próximos anos, o olhar para a retenção de talentos da Geração Z continuará sendo um desafio para as empresas em todo o mundo, incluindo no mercado jurídico. À medida que essa geração se torna cada vez mais importante para a força de trabalho, os escritórios precisarão se adaptar às suas demandas e expectativas para atrair e reter talentos”, diz.
É extremamente importante que as companhias estejam dispostas a ouvir e atender às necessidades e expectativas da Geração Z, oferecendo um ambiente de trabalho que proporcione autonomia, flexibilidade, transparência e oportunidades de desenvolvimento. A construção de um ambiente colaborativo envolve a participação ativa de todos os membros da equipe, incluindo a alta gestão, permitindo, assim, que todos tenham a oportunidade de contribuir com ideias e sugestões. “Quando as opiniões e ideias dos colaboradores são valorizadas, gera uma cultura de confiança e respeito mútuo, fortalecendo a equipe e aumentando a produtividade”, finaliza Perroni.
Créditos
Com informações da Jangada Consultoria de Comunicação
Foto: Divulgação