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opulação feminina do Norte é a que mais sente impactos de desigualdade social entre homens e mulheres brasileiros

opulação feminina do Norte é a que mais sente impactos de desigualdade social entre homens e mulheres brasileiros

Uma pesquisa sobre Equidade de Gênero, realizada pela Avon Global com mulheres de todo o Brasil no primeiro trimestre deste ano, identificou que a população feminina do Norte do país é a que mais sente os efeitos da desigualdade social entre homens e mulheres brasileiros. Os impactos negativos contemplam de aspectos financeiros em períodos de recessão econômica, até o acesso a casa e bens próprios, garantia de emprego, oportunidades no empreendedorismo e o equilíbrio entre responsabilidades familiares, domésticas e profissionais.

De acordo com o estudo, 74% das nortistas afirmam que tiveram implicações negativas em suas finanças durante o período de crise na economia no Brasil, como o período da pandemia de Covid – no caso de mulheres de outras regiões do país, esse dado não ultrapassa 68%. Elas também sentem que são mais impactadas por recessões econômicas (43%) em comparação aos homens.

Além disso, as nortistas acreditam que suas escolhas são mais limitadas quando se trata da capacidade de adquirir uma propriedade (40%) ou outros tipos de bens físicos (41%); assegurar um emprego (61%); começar o próprio negócio (39%); e de responsabilidades com a família (50%). Inclusive, para 39% das participantes do levantamento, ser mulher foi um empecilho para a progressão de suas carreiras justamente por serem mais demandadas quando se trata de cuidados com os filhos.

Diante deste cenário, a venda por relacionamento pode ser uma oportunidade acessível para a população feminina que deseja alcançar a independência financeira, já que este modelo de negócio não precisa de um grande investimento para começar a empreender e permite uma rotina de trabalho mais flexível – ideal para aquelas que desejam maior equilíbrio entre carreira e responsabilidades domésticas e familiares.

De acordo com dados de 2022 da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), 57,8% dos empreendedores do setor no Brasil são mulheres. A Avon, que gera oportunidade de renda para 1,3 milhões de brasileiras por meio deste modelo de negócio, possui uma força de vendas formada, em 95%, por mulheres, além de oferecer uma série de facilidades para sua rede de empreendedoras, como ferramentas digitais para gerenciar negócios, treinamentos, programa de fidelidade exclusivo e benefícios em saúde e em educação.

A pesquisa

Para o levantamento, intitulado The Global Progress for Women Report, foram entrevistadas mais de 7 mil mulheres de oito países – Reino Unido, Polônia, Romênia, Itália, África do Sul, Turquia, Filipinas e Brasil (este último contou com a parceria da Red Consultancy para aplicar o questionário). No território brasileiro foram ouvidas 1.026 mulheres em todas as regiões do país e o resultado contempla critérios como estado, escolaridade, renda, faixa-etária, étnico-racial e condições de emprego. Localmente, o estudo teve curadoria e acompanhamento da Coordenação de Pesquisa e Impacto do Instituto Avon, braço social da marca no país.