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Indiana tem cisto de 15 cm com 'saco de bolinhas' retirado da cabeça

Exames de ressonância magnética mostraram que a massa media 15 cm de comprimento, 10 cm de largura e 12 cm de altura.
Exames de ressonância magnética mostraram que a massa media 15 cm de comprimento, 10 cm de largura e 12 cm de altura.

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Uma mulher indiana de 52 anos teve um cisto de 15 centímetros de comprimento, cheio de cabelo e esferas de gordura semelhantes a um “saco de bolinhas de gude”, removidos de sua cabeça por especialistas na Inglaterra.

A mulher disse aos médicos que o cisto cresceu lentamente desde que ela era criança. Ela contou que vive em Bangalore, no sul da Índia, e que nunca tentou removê-lo.

Os especialistas explicaram que os tecidos encontrados dentro do cisto eram de “tamanhos variados” e se assemelhavam a um “saco de bolinhas de gude”.

Exames de ressonância magnética mostraram que a massa media 15 cm de comprimento, 10 cm de largura e 12 cm de altura.

Após a remoção, os médicos descobriram que o cisto continha glóbulos de gordura, cabelo e pequenas esferas de queratina, uma proteína que ajuda a formar cabelos, unhas e a camada externa da pele.

Apesar do caso ter vindo a público esta semana, o procedimento foi realizado no ano passado. O primeiro artigo sobre o caso foi publicado na revista especializada Radiology, em maio deste ano.

No artigo, especialistas do Instituto Sri Sathya Sai de Ciências Médicas Superiores disseram acreditar que o caso é “incomum”.

CISTO DERMATÓIDE
Um exame microscópico do tecido confirmou posteriormente que se tratava de um cisto dermoide, também conhecido clinicamente como um teratoma cístico maduro.

Os cistos dermoides -que não são cancerígenos- se desenvolvem a partir de células embrionárias e contêm cabelo, fluido, dentes ou glândulas da pele, segundo apurou o jornal Daily Mail junto ao Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido.

Isso significa que as células possuem tudo o que precisam para se transformar em qualquer um dos vários tipos de tecido.

Os médicos disseram que monitoraram cuidadosamente o progresso da mulher nos seis meses após a remoção do cisto.

“Nenhuma recorrência” relacionada à massa retirada foi descoberta durante este período, observaram os especialistas.