A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional do Justiça (CNJ), ministra Rosa Weber, acompanhou nesta terça-feira (18/7) os trabalhos da itinerância de serviços públicos e judiciais na cidade de São Félix do Xingu, no Pará, ao lado da ministra do STF Cármen Lúcia e da presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio), Joenia Wapichania.
Também participaram os professores Marco Lucchesi, presidente da Biblioteca Nacional e integrante da Academia Brasileira de Letras, e José Ribamar Bessa Freire, ambos especializados na temática indígena.
A Justiça Itinerante Cooperativa na Amazônia Legal acontece durante toda esta semana na cidade que fica a mais de mil quilômetros da capital Belém. Por conta da distância, os moradores locais enfrentam dificuldade para obtenção de alguns serviços públicos.
O atendimento na cidade é fruto de uma parceria entre o CNJ, o Conselho da Justiça Federal (CJF), o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), além de diversos órgãos do executivo federal (como a Funai e o Incra), estadual e municipal.
No local, os cidadãos têm acesso a documentos como certidão de nascimento, registro geral (RG), CPF e título de eleitor, bem como orientação e atendimento judicial na área trabalhista, previdenciária e fundiária (questões relacionadas a terrenos e lotes), além de serviços de saúde, como tratamento dental. Foram realizadas audiências para agilizar processos com integrantes do Judiciário, Defensoria Pública e Ministério Público.
A presidente Rosa Weber conversou com juízes, defensores, promotores e peritos e ouviu deles relatos de dificuldade de atendimento em regiões de difícil acesso e com pouca internet. A ministra elogiou o trabalho dos servidores e ressaltou o imenso esforço e a dedicação para atender a população.
Depois, a ministra visitou a Vara do Trabalho de São Félix do Xingu e o fórum da Justiça Estadual da cidade. Nos dois prédios, ela dialogou com magistrados e servidores locais. A comitiva seguiu para Santarém, no Pará, onde conversou com representantes do Judiciário.
Fonte: Agência CNJ de Notícias, com informações do STF