Matheus de Oliveira
A cada dia que se aproxima da data para a disputa do Clássico Re-Pa pela fase classificatória da Série C do Campeonato Brasileiro, a aflição no meio azul-marinho cresce significativamente, já que após a 13ª rodada o time praticamente saberá pelo o que brigará na competição. Não há meio-termo: enquanto somente a vitória pode tirá-lo da zona de rebaixamento e voltar a flertar com o G8, a derrota ou o empate afunda de vez a equipe no Z4 e pulveriza as poucas chances de guinada que ainda restam ao grupo do treinador Ricardo Catalá de êxito para a etapa eliminatória. Por isso, a personalidade do principal destaque recente do elenco será, mais do que nunca, vital para uma reação no jogo mais disputado do mundo.
De volta à onzena titular depois de cumprir suspensão automática na semana passada, o atacante Pedro Vitor, que já sabe bem do que se trata o confronto entre Leão e Papão, em uma espécie de gangorra entre o sucesso e o fracasso, a depender do resultado, mentaliza a pontuação máxima a favor dos azulinos para que o time volte a reagir imediatamente após três jogos enfileirados sem o triunfo. Nesse ponto, o jogador de beirada esclarece. “Sabemos que é um momento difícil que estamos passando, mas tenho plena convicção que o nosso time vai sair desse momento. Temos muita qualidade pra buscar os pontos que foram perdidos”, avalia.
Ciente do seu papel no setor ofensivo devido às boas apresentações recentes e com o depósito em massa do Fenômeno Azul em uma nova exibição desequilibrante sua na direção da vitória, Pedro Vitor não se intimidou ao projetar: “Sobre o meu momento, o que posso fazer é ajudar os companheiros ao máximo para atingir os objetivos e procurar essas vitórias ai que deixamos passar. É difícil, jogador nenhum gosta de ficar fora de jogo. Como falei, gosto de estar ajudando os meu companheiros, correndo, batalhando como temos feito, mas infelizmente as vitórias não vieram nos últimos jogos. Mas a gente sempre gosta de brigar pela vitória e o melhor para a equipe”, adianta.
Com a necessidade de vitória e o peso que o resultado positivo através do Clássico Re-Pa pode se tornar em um divisor de águas, o jogador pondera. “O clássico é aquilo que a gente fala, tudo se iguala. Quem ganhar vai ser nos detalhes, o time mais concentrado, mais proveitoso nas oportunidades. Estou confiante. Como falei tenho plena convicção no trabalho do professor, da nossa equipe, que é qualificada. Infelizmente as vitórias não estão aparecendo, mas vamos dar o nosso melhor. É sempre importante o apoio do torcedor, a gente sabe da força do nosso torcedor e do que podem fazer. Isso incentiva cada vez mais para correr e dar o nosso máximo”, pontua.